Victor Teixeira

O elevador para cadeiras de rodas do Teatro Aracy Balabanian , um dos locais mais badalados de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, está quebrado há um ano. O cadeirante Pedro Martinez organizou uma campanha no Facebook para pedir o conserto do equipamento. Isso está impedindo-o de frequentar o local. A última vez que Pedro conseguiu entrar no local foi no dia 18 de setembro do ano passado. Por causa do problema, ele perdeu vários espetáculos de amigos. Espero que agora os responsáveis pelo teatro providenciem o conserto do elevador. Não só por causa do Pedro, mas de todos os deficientes que, como ele, não puderam mais ir ao local. Ninguém está livre de se tornar um cadeirante. Agora estamos andando, falando e pensando normalmente, mas não sabemos o que poderá acontecer conosco amanhã.

Em Recife, Pernambuco, dirigentes e jogadores do Náutico fecharam um acordo sobre o pagamento dos salários atrasados nesta sexta-feira. Os atletas vinham reclamando disso e ameaçaram entrar em greve. Agora os torcedores vão continuar vendo o Náutico jogar. Futebol não é só diversão. Assim como os demais trabalhadores, os jogadores também ganham dinheiro, com o qual sustentam a si e a seus familiares. Portanto, eles têm os mesmos direitos que os outros profissionais.

O Posto Capey, da Polícia Rodoviária Federal, localizado na BR-463, entre Ponta Porã e Dourados, no Mato Grosso do Sul, está lotado de carros apreendidos devido a seu uso em crimes, como tráfico de drogas e contrabando. Muitos ficam em plena rodovia. Os policiais reconhecem que isso não é seguro. Uma reforma no prédio da Receita Federal de Ponta Porã diminuirá o problema. Além de atrapalhar o trabalho dos agentes, essa superlotação também está colocando em risco a vida deles. Qualquer pessoa pode ter acesso a esses carros que estão do lado de fora, inclusive bandidos. Se um marginal invadir o posto para levá-los, o desfecho poderá ser trágico.

No último dia 18, Rita da Silva Soares, de 65 anos, morreu ao ser atropelada por um Fiat Siena em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. O acidente ocorreu na avenida Paulo Coelho Machado, perto do shopping que tem o mesmo nome da cidade. Rita estava atravessando fora da faixa de pedestres. Fica o alerta para que os pedestres andem sempre na faixa, aconteça o que acontecer. Se tivesse feito isso, Rita estaria viva, com seus amigos e parentes, incluindo filhos e netos. E os motoristas devem parar fora da faixa e evitar estacionar sobre a mesma para que os pedestres possam utilizá-la.

Alunos de escolas municipais de São Paulo receberam tênis de péssima qualidade que furam e rasgam facilmente. Além disso, muitos calçados têm a mesma numeração, mas tamanhos diferentes, e cinco botões para encaixar o cadarço em vez de seis. Eles foram fabricados pela empresa Vulcasul, que se localiza na cidade de Itanhandu, em Minas Gerais e tem contrato com a Prefeitura de São Paulo. A fábrica havia oferecido tênis difrerentes dos que foram comprados pela Prefeitura; esta havia encomendado bons calçados, mas os que vieram são péssimos, como já foi dito. Além disso, muitos estudantes ainda não os receberam. A Prefeitura paulistana tem que cancelar o contrato com a Vulcasul e as administrações das demais cidades brasileiras devem evitar essa empresa. É preciso haver uma investigação para descobrir se há fun,cionários da própria administração municipal de São Paulo envolvidos nesse caso e puní-los. Essa picaretagem causou enorme prejuízo aos cofres públicos e está prejudicando tanto a

Está sendo discutido na Câmara Municipal de Dourados, no Mato Grosso do Sul, um projeto de lei que proibe o consumo de bebidas alcoólicas em conveniências e vias públicas. Comerciantes e pessoas que moram perto das conveniências aprovem a "lei antibebida", enquanto os frequentadores dos estabelecimentos são contrários à mesma. Essa discussão traz à tona uma lei sobre o assunto que vigora na cidade desde 2005 e não é cumprida. Então, em vez de ficar discutindo esse projeto, a administração municipal deveria tomar medidas para que a lei já existente seja cumprida (por exemplo, reforçar o policiamento nas vias públicas). Essas discussões estão tomando o tempo dos vereadores, que poderiam estar trabalhando com coisas úteis à sociedade.

Na tarde desta quarta-feira um guindaste tombou sobre uma parte da estrutura do Estádio do Corinthians, em São Paulo. Um caminhão também foi atingido. Dois trabalhadores morreram; um deles era corinthiano e tinha orgulho de estar trabalhando na construção. Há relatos de que o guindaste estava com defeito. Os operários dizem que as condições de trabalho são ruins. As autoridades têm que fazer uma investigação para descobrir as causas e os responsáveis pelo desastre e puní-los. Por causa disso, dois trabalhadores da Arena Corinthians não poderão ir à Copa e aos demais jogos com mulher, filhos e amigos. Se estivessem vivos, eles também poderiam ter dito a seus netos e bisnetos que trabalharam na obra. Mesmo que não seja responsável pelo acidente, a Odebrecht têm que receber algum tipo de punição por causa das condições de trabalho dos operários.