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Macabra camuflagem para potenciais assassinos

A morte de uma mulher no último dia 15 após um procedimento estético feito ilegalmente e a prisão do médico responsável e de pessoas próximas que lhe serviam de comparsas despertaram as disposições da sociedade e dos órgãos públicos criminais do Rio de Janeiro que abriram passagem rumo a procedimentos dessa natureza para profissionais de igual nível de consideração pela lei que também infligiram a algumas pacientes suas transformações físicas e fisiológicas adversas às que elas esperavam. Embora em diferentes especialidades, foi paralelamente descoberto que exportamos falsos médicos. O presente contexto de avanço nas tecnologias disseminadoras de informações a nível global estreita os caminhos de fuga para a polícia, a Justiça, as entidades representantes dos profissionais de saúde e os cidadãos com acesso ao mundo virtual ante as responsabilidades fiscalizadoras e punitivas. Uma nuance já dispunha para reflexões a exposição de muitas mulheres aos riscos das cirurgias plásticas, a co

Destaque à honestidade da defesa do ex-governador contumaz em jogo sujo

Os advogados do ex-governador André Puccinelli, de seu filho e do sócio deste exibiram o maior coeficiente de retidão ética dentre os envolvidos na segunda prisão do trio por insistência em esquemas visando concentrar a destinação de benesses cabíveis a todos os sul-matogrossenses, sem distinção de poder político e mercantil, sobre seletos grupos que pôem suas vontades acima das normas imprescindíveis ao uniforme acesso a oportuniades de progredir na vida e recuperar-se de intempéries nem sempre evitáveis no processo. Abster-se de se mostrarem tão espertos como o estimulado pelo temporariamente frutuoso golpe de mestre dado no dia 8 pela defesa de Lula (o que foi foco de artigo anterior a este ) era o mínimo que os advogados podiam fazer para manter sua idoneidade restringindo aos limites social e juridicamente estabelecidos a peleja contra a reclusão dos clientes defronte ao aprofundamento dos detalhes que a embasam. Estarão o ex-governador que acaba por trocar o emérito posto pela

Lula quase livre: o antes e o depois político e judicial disso

Elementos do último dia 8 deixaram o Brasil à beira de uma inédita reviravolta na conjuntura política e jurídica. Tomou distância recorde do equilíbrio necessário à lida da Justiça com casos penais nos outros poderes públicos a manobra com fugaz duração feita naquele domingo por um representante de uma parte politicamente comprometida da Justiça a fim de remover Lula de onde está graças a uma jornada penal em avançado estágio. Entre todo o contingente brasileiro de lideranças políticas de todos os blocos ideológicos e econômicas e cidadãos comuns hostis à lei o movimento lulista faz escola, para a preocupação da parcela dos ramos de Direito e Justiça ainda combativos por uma mais socialmente justa e exemplar abordagem disciplinar de enredos criminais. Nas mãos de um desembargador plantonista no Tribunal Regional Federal da 4° Região a penalidade inclusive aumentada em 24 de janeiro para Lula pela corte gaúcha de segunda instância perdeu na teoria seu valor por um tempo suficiente par

Muitas vezes é a ocasião que faz o veneno

Os inimigos das mudanças propostas para as normas e atitudes públicas referentes à liberação de novos agrotóxicos em nosso território chamam-nas de "Pacote do Veneno" ou "PL do Veneno" sem completo respaldo da forma como na realidade se processam os fatos a respeito do tema. Manter forçosamente estáticas ou arrochar mais as diretrizes acerca do controle dos venenos agropecuários negligenciando a probabilidade de fornecedores estarem adequando seus produtos à contemporânea consciência ecológica penaliza estes, os proprietários rurais e seus empregados com restrições prejudiciais em virtude de insuficiente foco em um quociente subjetivo, os requintes do manuseio dos insumos. Aprovado em uma comissão especial da Câmara dos Deputados, o projeto de lei 6299/02 se dispõe às divergentes interpretações previsíveis no plenário daquela casa legislativa e no Senado que vão determinar a chance de receber sanção presidencial na sequência da atenção dividida com outros assuntos

Inesperada, indomável e não tão bem driblada fúria da natureza nas Américas

O terceiro dia do mês passado foi convertido pela erupção do Vulcão de Fogo em um marco zero de recomeço da vida da fatia sobrevivente do grupo de habitantes da Guatemala que antes residia e tirava seu sustento das terras adjacentes a ele. Em mais um país americano a natureza, não se podendo confirmar nem devendo descartar se voluntariamente, eleva a complexidade dos testes dos saberes e vontades envolvidos nas tarefas desenvolvidas pelas instituições públicas em prol dos direitos comuns dos ocupantes racionais do território e dos deveres cabíveis tanto a estes quanto aos mandatários para uma justa disponibilidade das prerrogativas. Há menos de um ano se iniciava nos Estados unidos um clima de atenção e temor alimentado pelo furacão Harvey e continuado em setembro através de Irma e Maria, que golpearam países insulares caribenhos. No México a luta da coletividade para sobreviver e começar do zero sua vida se deveu a fortes terremotos no mesmo último mês. E no recente dia 3 a montanha

Medo e desorientação unidos contra um povo e quaisquer outros que lhe derem brecha

Por aqui ecoou de forma avassaladora uma prolongada paralisação de um setor ocupacional encarregado de assegurar a produtores, usuários e fornecedores individuais, jurídicos e públicos o acesso a matérias-primas, produtos finais e serviços em níveis importantes para os interesses de cada um. Por sua vez, transitando por um muito mais doloroso panorama político, econômico e social nutrido por recentes conflitos mal resolvidos e também um conmtexo pré-eleitoral, o Mali ainda mais cedo encontrará um divisor de águas entre a hodierna conjuntura e uma melhor com um novo presidente ou uma agravada pela reeleução do mandatário Ibrahim Boubacar Keïta ou o empossamento de uma figura estreante sem tantas habilidades para livrar a economia e a segurança de elementos desestabilizadores alvos de contestação popular em proporções capazes de se nivelarem ao acontecido no Brasil que também segue tendo o que aprender a fim de obter um completo despertar. Um grandioso império de séculos atrás que com

O necessário para a nuvem se dissipar e nem tão cedo reincidir

O que o governo Temer ofereceu aos caminhoneiros no intuito de que voltassem a suprir o povo e as próprias autoridades com os recursos específicos para cada grupo em níveis habituais foi uma superficial fraçãp da única via para ser superado o caos. É fato que, a não ser pelo pouco que o Planalto fez, a trama trilharia caminhos mais sombrios que os já conhecidos. Contudo, há como reduzir a necessidade de mobilizações com sérios efeitos colaterais úteis para atentar os poderosos quanto a maiores males possíveis de surgirem de erros seus. O aprendizado das lições requeridas para um período eleitoral com virtudes que o permitam virar a página deve ter por referências desinteresse pelo atual corpo gestor, seguindo o mesmo caminho de seus precedentes, por desafiar as causas da revolta em profundidade suficiente para gerar grandes avanços mundialmente exemplares a longo prazo e os excessos de uma parte do movimento. Após duas semanas termina a paralisação nacional dos caminhoneiros. Se desf