Autoridades promovem repressão à perturbação de sossego
Logicamente, grande parte das pessoas que gostam de reunir-se e ouvir música cm os amigos na frente de casa, em bares, espaços para festas e outros locais são cidadãos de bem, promovendo esses eventos com o próprio dinheiro, obtido através de seu trabalho, como recompensa pela função que xercem na sociedade. Algumas têm nessas atividades sua fonte de renda, como músicos, DJs e donos de estabelecimentos onde ocorrem. Quando em volume controlado, o som pode até tornar-se boa música para os ouvidos de quem mora ou trabalha nas imediações. Porém, é muito comum responsáveis por essas festas ignorarem o direito a tranquilidade de seus vizinhos, que também dão duro no dia-a-dia com o trabalho e os estudos, ou de exercer tais ações.
Além de prejudicar o exercìcio de atividades cotidianas, o excesso de barulho pode trazer riscos à saúde, como insônia, estresse e até doenças cardiovasculares e danos progressivos à audição. O pior é que, hoje em dia, o problema vai muito elém do ruído excessivo, pois está se tornando comum executar, em alto e "bom" som, músicas de vários gêneros que exaltam a criminalidade, o uso de drogas (não só as ilícitas, devido à apologia que se faz há tempos ao álcool) e comportamentos vulgares, desvalorizando, assim, a vida, a juventude e a diversão saudável. Isso acaba instigando a juventude, em especial menores de idade, que ainda não tem tanta capacidade para avaliar que atitudes devem tomar na vida e suas consequências para si e o restante da sociedade, a atos errôneos, e ofendendo as pessoas que têm consciência em relação a isso, como as de mais idade, pais e mães de família.
Essas situações podem ter espantado, em vez de atrair, clientes de estabelecimentos comerciais localizados nos pontos do centro de Rio Verde e de Costa Rica onde havia dois dos carros. No outro caso, além de oferecer, ao menos por enquanto, sossego à mulher que fez a denúncia, sua familia e toda a vizinhança, evitaram que o responsável pelo paredão, que estava fazendo uso de álcool, dirisse nessa condição em virtude da perda da capacidade de perceber que poderia colocar a si mesmo em risco, bem como outras pessoas, que seriam suas vítimas sem nem imaginar ou saber a situação em que o causador do desastre se encontrava.
Sempre que for solicitada ajuda por parte de moadores, os órgãos policiais precisam dar atenção a elas, além de fazer frequentes rondas durante eventos privados. Não só para coibir barulho exacerbado, mas também pelo conteúdo das músicas tocadas, já que o próprio Código Penal considera crimes quaisquer formas de incitação à violência e divulgação de material pornográfico, incluindo através de música, ainda mais em vias públicas, onde jamais deveriam estar sendo executadas. A lei restringe essas "manifestações culturais" e está ao lado do cidadão, que não é obrigado a passar por vexames ou ser intimidado por essas "artes" ou ver seus filhos, sobrinhos ou netos, principalmente se forem menores de idade, recebendo estímulos a práticas contrárias à educação que recebem em casa. E o Poder Público também tem que colaborar, no caso das festividades feitas por ele mesmo em áreas públicas, para que se iniciem e terminem cedo, preferencialmente antes da madrugada, o que é recomemdável às que não forem promovidos em fins de semana, a fim de evitar que os moradores tenham de conviver até altas horas com o ruído, que com certeza não pode ser diminuído pelo fato de grande parte das apresentações musicais serem feitas ao vivo e em grandes espaços abertos, e com badernas, confusões e riscos gerados pela intensa movimentação de pessoas e veículos e por marginais, estes que podem ser repreendidos com maior presença de policiais e guardas municipais, instalados em bases fixas situadas em locais onde é possível monitorar todo o movimento, ou melhor, circulando por toda a região.
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