Viagens de ônibus terminam antes do destino para 17 pessoas
A falta de atenção adequada por parte dos administradores públicos com relação aos ,uidados indispensáveis para garantir segurança, eficiência e conforto nos trajetos de ônibus deu margem a negligências por parte das empresas responsáveis pelos dois ônibus, seus motoristas e passageiros, pondo fim às esperanças e planos destes dois últimos e de seus parentes e amigos para um ano próspero, com boas realizações. Ao que parece havia pouca ou, talvez, nenhuma fiscalização por policiais rodoviários, agentes da ANTT e outros profissionais do gênero nos trechos percorridos. Com tudo liberado, os condutores faziam de conta que pilotavam veículos de corrida ou aviões sem levar em conta o perigo a que estavam expondo os demais motoristas e os próprios passageiros, dos quais a maioria estava desprotegia, nos bancos ou em pé, amparados por legislações muito boazinhas que facilitam esses comportamentos. E, como é esperado, o desfecho, do qual a probabilidade foi aumentada, teria de fato reduzidas chances de ser diferente!
Parece que agora, com a gravidade do que ocorreu em Santa Catarina, a ANTT dará algum passo para tentar reduzir esse clima de guerra nas estradas. Se tiver obtido resultados satisfatórios durante o tempo em que foi estudado, o projeto vai oferecer melhor preparo aos policiais rodoviários, que passarão a atuar de acordo com os métodos de trabalho da ANTT, com certeza suficientes para ajudá-los no trabalho de garantir maior obediência às leis pelos cidadãos sobre rodas, levando a um certo alívio às dificuldades propiciadas pelo baixo efetivo de fiscais da ANTT no estado, embora este também necessite de ajustes em todos os estados sulistas e nas outras regiões brasileiras, as quais também precisarão receber a nova iniciativa caso ela apresentar eficácia. Outra medida importante é o endurecimento das normas em relação ao uso dos cintos, que precisa ser obrigatório como nos aviões, e a existência de passageiros em pé, digna de ser abolida. O descaso em relação a essas regras aumenta o risco nos trajetos de ônibus em relação aos percursos aéreos e até os de carro, pois a forma como os passageiros são dispostos nos coletivos (uma fileira de cada lado) e a presença de bagagens de todos os pesos e tamanhos pode fazer um enorme estrago em caso de acidentes, como tombamentos e capotamentos, onde se agrava mais ainda.
Comentários
Postar um comentário