Decoração natalina gera insatisfação e riscos
O Poder Público municipal tinha de fato ótimas intenções de evitar gastos maiores com enfeites novos e dar utilidade a objetos que degradariam o meio ambiente por estarem descartados em terrenos baldios ou "lixões", mas, pela forma com que tudo foi conduzido, essa capital, que deveria dar exemplo aos outros municípios, acabou passando por esse constrangimento diante destes, dos quais alguns possuem as melhores decorações natalinas do estado. Não teriam sido dadas oportunidades a jovens participantes de projetos sociais ou professores de Arte das escolas municipais porto-velhenses oportunidades para utilizarem de sua criatividade e responsabilidade e os cérebros brilhantes que fizeram esse serviço nem se deram ao trabalho de criar elementos que impeçam a entrada de água. Porém, a pessoa que descontou sua revolta iluminando, à sua maneira, a árvore de Natal, agiu de forma incorreta por ter destruído um patrimônio público, o que não seria a melhor maneira de resolver os problemas, apesar de mesmo gerar insatisfação por parte dos habitantes, e pelo risco corrido pelos estabelecimentos comerciais e outras construções da área.
Já que essa co-ordenadora de Turismo "amou" a iniciativa, é provável que esta se repita nos próximos anos, o que transformará Porto Velho na cidade mais disputada pelos mosquitos da dengue no verão. Com isso, as campanhas que sempre alertam a população sobre a necessidade de manter limpos os quintais e terrenos não terão efeito, não compensando os gastos feitos com elas, e os doentes deverão enfrentar uma batalha, que nem todos vão conseguir vencer, para ter acesso a um atendimento de qualidade nos estabelecimentos de saúde, o que vai ser complicado em virtude de possíveis reduções no quadro de funcionários devido às folgas de fim de ano e dos investimentos em melhorias nessse serviço (compra de utensílios e medicamentos), assim como em outros setores (educação, serviços urbanos etc), consequências de abusos que podem vir a ocorrer nos gastos com decoração, e ainda por cima de décima categoria. E a coisa pode ficar pior se também resolverem fazer "Réveillon Sustentável", substituindo os tradicionais e seguros fogos industrializados por bombas caseiras feitas com materiais explosivos dentro de embalagens usadas, como garrafas PET. Se essa mulher continuar no cargo, vai ser necessário recomendar até ao Papai Noel que não pise na capital rondoniana.
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