Explosão fatal

Em Campo Grande, aqui no estado, o técnico em pintura Leandro Carvalho, de 34 anos, morreu no último dia 5 após a explosão de um cilindro pressurizado de tinta que estava sobre um caminhão da BR-163; sua cabeça foi arrancada e arremessada longe. Leandro, que era de Uberlândia (MG) e trabalhava para a empresa mineira Supervia, estava pintando as faixas da estrada. Segundo a assessoria de imprensa do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), o trabalhador não retirou a pressão do cilindro antes de abrí-lo.
Uma investigação deveria ser feita para descobrir o que levou o trabalhador a querer abrir o cilindro sem retirar a pressão. Será que ele fez isso por que quis? Ou o equipamento usado para remover a pressão estava defeituoso? Ou será que não havia equipamento para isso no caminhão onde o homem estava? Se for comprovada uma dessas duas últimas hipóteses ou mesmo ambas, a Supervia tem que ser responsabilizada por não oferecer equipamentos adequados aos trabalhadores.

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