Brasil avança pouco após tragédia

Nesta segunda-feira o incêndio que matou 242 pessoas e feriu várias outras na Boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, completa um ano.
A negligência do vocalista da banda Gurizada Fandangueira (que manuseou aquele sinalizador que era impróprio para uso em lugares fechados), dos donos da boate (que não regularizaram o estabelecimento) e do Poder Público (que não faz fiscalizações e leis suficientes para prevenir essas tragédias) fizeram com que um momento de alegria resultasse nesse desastre. Como se não bastassem as 242 mortes, os sobreviventes enfrentam sérios problemas de saúde (principalmente nos pulmões) causados pela inalação dos gases venenosos liberados durante a queima da espuma de isolamento acústico, que era feita de material inadequado. E para piorar ainda mais a situação, os responsávais pelo incêndio estão soltos e no país inteiro ainda há muitas boates com sérias irregularidades.
Apesar dos aspectos negativos, essa tragédia provocou mudanças no comportamento da sociedade brasileira. Só agora começamos a nos preocupar com a segurança em locais fechados e com aglomeração de pessoas, como bares, boates, igrejas, salões de festas etc. Antes a gente não estava nem aí com isso! Acho que esse foi o único avanço ocorrido no Brasil após o incêndio.

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