Menores viviam em condições desumanas e em contato com drogas

Na manhã desta segunda-feira, um garoto de 5 anos presenteou uma professora com uma porção de maconha embrulhada em uma folha de caderno na escola municipal José Dorileo de Pina, no bairro Alves Pereira, em Campo Grande, aqui no estado. A Guarda Municipal, a polícia e o Conselho Tutelar foram acionados. O garoto havia pego o entorpecente dentro de sua casa, onde não residia com os pais, e sim com duas adolescentes (uma irmã e uma prima) e dois bebês, que seriam filhos de cada uma delas. Uma das meninas era a proprietária do entorpecente e já havia cometido um assassinato. A residência não tinha condições de higiene e provavelmente era ponto de venda e uso de drogas. A mãe do garoto cumpre pena por tráfico.
Como se pode perceber, nessa família não há ninguém para por ordem e ensinar regras morais aos membros, que são todos menores de idade. Nessa situação, estes acabam expostos a vários perigos resultantes do contato com as drogas e da falta de estrutura do imóvel. Uma das adolescentes já está no mundo do crime e, portanto, não há mais nada para se fazer a não ser interná-la numa UNEI (Unidade Educacional de Internação, nome pelo qual são conhecidos os locais onde se interna menores infratores aqui em Mato Grosso do Sul), onde certamente não há infraestrutura suficiente para que ocorra sua recuperação. Quanto aos outros integrantes da família, incluindo o garoto que levou a maconha para a escola, as autoridades têm que tomar imediatamente providências para evitar que eles tenham contato com drogas e ingressem na criminalidade.

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