Imposto de Renda não sofrerá reajuste, por enquanto

Uma Medida Provisória que previa reajuste de 4,5% na tabela do Imposto de Renda a partir de janeiro do próximo ano perdeu a validade nesta sexta-feira por não ter sido votada pelo Congresso Nacional em razão da Copa do Mundo, das convenções partidárias (reuniões que os partidos realizam para definir as candidaturas), dos recessos parlamentares neste mês e no próximo devido ao período eleitoral e da falta de entendimento para analisar a proposta. O reajuste foi anunciado por Dilma Rousseff no Dia do Trabalho. Agora será necessário editar uma nova MP, elaborar uma emenda para aumentar os valores do IR ou encaminhar ao Congresso um projeto de lei a respeito disso.

Esperamos que nada seja feito para aumentar o IR. Bastam os numerosos e elevados impostos que já maltratam o bolso dos brasileiros! O(a) próximo (a) Presidente da República (que provavelmente não será mais Dilma) vai ter de tomar províncias para que os valores arrecadados por nós sejam empregados na quantidade e maneira adequadas aos fins a que se destinam; isso poderá evitar mais aumentos e até ajudar a reduzir os valores dos impostos.

Em épocas repletas de dias em que o Congresso não funciona, a Câmara dos Deputados, o Senado e demais instituições devem apressar o passo, na medida do possível, ao analisar projetos de lei, medidas provisórias, PECs (Propostas de Emenda à Constituição) e similares, ou prorrogar a validade dos mesmos para evitar que a percam. A sorte é que essa proposta poderia levar o governo a tomar medidas prejudiciais à sociedade, mas, se fosse algo que beneficiasse a população, o vencimento do prazo para sua análise e aprovação impediria a melhora da situação socioeconômica brasileira e poderia até piorar tudo.

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