Campo Grande corre risco de virar uma nova São Paulo
O rodízio não é uma medida eficaz para desafogar o trânsito; na própria São Paulo, que adotou as restrições há anos, o tráfego só piora com o passar do tempo, já que grande parte de seus moradores ainda adquire carros e motocicletas para não ter que entrar nos ônibus, trens e metrôs, que, por muitas vezes, são semelhantes ou até piores que caixas de fósforo e cujos preços causariam danos em seus bolsos diariamente. O ininterrupto crescimento na frota torna a rotina dos paulistanos cada vez mais estressante e aumenta o risco de acidentes e a quantidade de gases tóxicos lançados na atmosfera. Tudo isso poderá acontecer em Campo Grande.
Para enfrentar esses infortúnios, os governantes precisam realizar, nas grandes e médias zonas urbanas brasileiras melhorias na infraestrutura do transporte coletivo por meio de procedimentos como aumento na frota de veículos destinados a esse serviço, abatimento ou até, se possível, extinção das tarifas, capacitação e contratação de profissionais para operá-los, oferecendo-lhes bons salários e condições de trabalho. Também se deve adequar as áreas urbanas de forma que estimule o uso de modos alternativos de transporte, como a bicicleta e a caminhada.
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