Deputado abandona disputa por suposta falta de ajuda em sua campanha e é acusado de trair sua coligação

Nesta quarta-feira o deputado estadual Osvane Ramos (PROS) anunciou sua desistência da candidatura a reeleição pela coligação do candidato a governador daqui do estado Delcídio do Amaral (PT), alegando que este não estaria cumprindo compromissos políticos firmados entre eles. E o PT acusa Osvane de ter trabalhado paralelamente para o adversário Reinaldo Azambuja (PSDB), fato negado pelo agora ex-concorrente, que pode ser expulso do PROS. Além de deputado, ele já foi prefeito de Dois Irmãos do Buriti.

Delcídio pode não ter cumprido os compromissos estabelecidos com Osvane por preferir dar prioridade a outros candidatos cujos feitos e ideias se aproximam mais de seus interesses, não levando em conta as necessidades de nós sul-matogrossenses; então, o aspirante a deputado teria se voltado para a turma adversária na tentativa de arrecadar mais recursos para sua campanha. Dizem que o petista não costuma honrar os acordos que faz; se isso realmente acontece, temos de evitar colocar no poder um governador cuja gestão pode não beneficiar toda a sociedade (o problema é que ele está liderando a corrida eleitoral).

Mas também é provável que Osvane tenha "traído o movimento", como diz Dado Dolabella, para levar alguma vantagem. Neste caso, ele é que não mereceria votos por não cumprir seus compromissos.

Descobrir quem tem razão é muito complicado para nós eleitores. Cabe à Justiça Eleitoral e outras repartições a análise deste caso e a punição de quem estiver agindo indevidamente para garantir o bom andamento das eleições, que são uma grande oportunidade para fazermos uso (correto) do direito de escolher nossos representantes.

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