Mapa do Reino Unido permanece intacto
Esse momento problemático vivido pela Escócia pode ser resultado tanto da intromissão britânica em seus assuntos governamentais quanto de uma possível falta de habilidade da administração pública do país em planejar e colocar em prática a aplicação correta dos recursos arrecadados por seus habitantes. Se essa última hipótese for a verdadeira, a independência traria prejuízos à sociedade da nação e às outras economias que dela dependem, já que as autoridades inglesas não estariam mais presentes para ajudar a menter o bem-estar socioeconômico e pelo menos evitar que o quadro piorasse; mas, se as contas públicas escocesas andam bem, a separação traria lucros, pois os o governo local tomaria suas próprias decisões, cuja maioria com certeza traria benefícios aos setores afetados. Não importando qual das situações for real, Cameron deveria cumprir sua promessa de dar mais liberdade à Escócia; se não forem praticadas ações para se chegar a un novo acordo que dê certo, a população e os políticos do país terão que exigir isso!
Independentemente do contexto, as badernas e atos violentos não são a forma ideal de se expressar diante dos resultados de eleições, referendos, plebiscitos e outras coisas do gênero; esses comportamentos, em vez de resolverem a situação, só contribuem para piorá-la e sujam a imagem dos movimentos envolvidos, o que diminui a aprovação destes pela sociedade. Se o desfecho do pleito tiver, de alguma forma, ferido a legislação vigente, deve-se protestar civilizadamente e esperar que a Justiça e outros órgãos relacionados tomem as devidas providências.
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