Apagão paralisa órgãos policiais por 8 horas
A reputação da COELBA está muito distante do ideal. No site Reclame Aqui, por exemplo, a quantidade de reclamações de seus consumidores aumenta constantemente por cobranças indevida ou por falhas constantes no fornecimento de energia das casas e empresas; nenhuma das mais de 700 queixas é sequer respondida, tanto é que o site classifica a companhia como "não recomendada".
E a incapacidade da COELBA de gerenciar o sistema elétrico baiano também traz reflexos negativos ao funcionamento dos serviços públicos, aumentando os transtornos causados á sociedade. Apesar de terem conseguido evitar a deterioração dos corpos armazenados nas cãmaras frias e a amenizar a escuridão, mas não puderam controlar o calor, o que poderia dificultar a contenção da fúria dos presos, nem prosseguir em trabalhos investigativos que estavam sendo feitos, dificultando a conclusão destes e a definição das penas a serem aplicadas aos internos. Com certeza não é a primeira vez que coisas desse tipo acontecem; escolas, universidades, escritórios dos governos municipais e do estado destinados a atender o povo e até unidades de saúde podem estar sofrendo as consequências da precariedade no fornecimento de energia.
O governo do estado e a Justiça têm que intervir para cobrar dos administradores da COELBA medidas para aumentar a qualidade dos serviços prestados, como a contratação de profissionais mais competentes na área administrativa e nas relacionadas ao gerenciamento da transmissão de eletricidade. Se tudo continuar como está, os responsáveis terão de perder seus cargos para que as funções passem a ser exercidas por gente mais preparada. Com essas medidas, a economia local progrediria mais e as ações governamentais voltadas ao aumento da eficiência dos serviços públicos passariam a ter uma eficácia maior.
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