Campo de futebol será transformado em nova área de lazer

No último dia 30 a Prefeitura de Chapecó, no oeste de Santa Catarina, anunciou que vai construir, com recursos financeiros próprios e do Ministério do Turismo, um novo parque ecológico em um terreno de um campo de futebol na rua Palmitos, no bairro Efapi; a Caixa Econômica Federal assinou o convênio com o município para o repasse dos valores e, após a aprovação do projeto da obra, será feita uma licitação para escolher a empresa que vai ficar responsável pela mesma. Uma construção já existente no local vai ser aproveitada e transformada em centro cultural e a área verde, passar por adequações, como implantação de banheiros e calçamento.

Talvez a Prefeitura não teria cuidado como devia da limpeza e da segurança no campo de futebol, deixando o mato crescer e permitindo que o terreno virasse depósito de lixo, alvo de vândalos e esconderijo para drogados e criminosos, o que pode ter feito com que o local trouxesse mais dor de cabeça do que benefícios aos moradores das imediações. Agora, os governantes chapecoenses estão querendo compensar tudo isso construindo um parque ecológico e um centro cultural, que sem dúvida vai oferecer uma gama de atividades voltadas ao esporte, às artes e ao meio ambiente para os frequentadores.

Mas a administração municipal tem que elaborar e colocar em prática um plano para assegurar que esse empreendimento não vai gerar todos esses transtornos que podem estar sendo causados pelo possível abandono do campo e mandar para o esgoto o dinheiro arrecadado pelos habitantes da cidade e todos nós brasileiros. As autoridades judiciais têm que entrar no caso para evitar que tanto a Prefeitura quanto as empresas candidatas a assumir a obra cometam falcatruas durante o processo licitatório; e, após o fim dos trabalhos, o município precisará garantir a integridade do espaço, de seus usuários e de quem convive por perto, promovendo periodicamente as manutenções que forem necessárias com o tempo, fazendo acordos com a polícia ou a Guarda Municipal para a realização de rondas nos arredores ou contratando um vigilante para cuidar das instalações, o que evita crimes contra os cidadãos e a estrutura das mesmas.