Companhia elétrica põe fim a quedas de luz após problema ser mostrado pela imprensa

Há muito tempo moradores da rua 25 de Dezembro, em Gaspar, Santa Catarina, ficavam sem energia elétrica com bastante frequência. Os apagões duravam até 24 horas. No entanto, o problema foi resolvido no mês passado, um dia após a exibição de uma reportagem feita pela RBS TV, afiliada da Globo; a CELESC (Centrais Elétricas de Santa Catarina) substituiu a fiação da rua, que apresentava defeito. A comunidade já havia feito diversas solicitações à empresa, mas nada era feito até então.

Não tem como viver ou trabalhar em uma região onde ocorrem blecautes constantes e prolongados! Os moradores ficam impossibilitados de fazer certas tarefas domésticas, assistir televisão, ouvir rádio ou acessar a internet, além de perderem boa parte dos estoques de comidas e medicamentos que necessitam de refrigeração; quem trabalha, tanto em casa quanto em estabelecimentos comerciais e empresas quanto em casa, tem seu serviço comprometido, gerando grandes prejuízos aos trabalhadores e clientes. Além disso, a má qualidade da transmissão de energia pode danificar aparelhos nas residências e lugares onde são exercidas atividades econômicas.

A população da rua já solicitou várias vezes a resolução do problema por parte da CELESC, mas foi preciso que uma equipe de TV mostrasse o caso para que a empresa se apressasse em tomar as devidas providências. Isso mostra que a companhia até tem profissionais qualificados e equipamentos eficientes e não atendeu aos pedidos de reparos em virtude de possíveis deficiências no planejamento de seus trabalhos. Bastou vir a imprensa para que a distribuidora de energia se sentisse pressionada a promover o serviço imediatamente e evitar que sua imagem seja comprometida.

Se não quiser mais passar por essa situação, a CELESC tem que melhorar a comunicação com os consumidores e os procedimentos relativos à resolução dos problemas, devendo o mesmo ser feito por todos os órgãos ou empresas prestadoras de serviços públicos. O povo precisa de mais agilidade na solução dos problemas e nem todo mundo tem o privilégio de possuir contato com profissionais da imprensa, que também não tem condições de atender igualmente às sugestões de reportagens dos cidadãos por estar muito ocupada com outros assuntos, apesar de se esforçar para isso na tentativa de ajudar a população a conseguir seus objetivos.