Prefeitura toma medida emergencial para beneficiar gestantes
Talvez, durante o período em que a maternidade do HSJD estiver fechada, as gestantes e seus filhos vão ter, na rede privada, um atendimento melhor que neste estabelecimento, cuja estrutura com certeza não anda nada bem por causa da crise. É preciso, então, que o Poder Público de Divinópolis tenha o cuidado de fazer pontualmente os eventuais pagamentos que estiverem sendo promovidos às unidades de saúde particulares, pois tudo isso envolve vidas que estão vulneráveis a muitos riscos. E deve-se procurar resolver de imediato o problema na maternidade do São João de Deus com o oferecimento de uma estrutura e salários mais adequados para incentivar o ingresso de mais médicos na instituição e facilitar mais a vida dos que já trabalham lá; os serviços de saúde privada não merecem pagar pela incapacidade dos responsáveis pelo HSJD em reestabelecer a ordem no mesmo.
Acredita-se que a Dictum, que tem como missão ajudar o HSJD a retomar o equilíbrio de suas finanças, não esteja agindo para isso, o que estaria representando poucos avanços na situação do hospital; se é isso que está se passando, é necessário romper o contrato com a empresa e transferir as responsabilidades a outra, que precisará cumprir seus compromissos para mudar esse cenário. Só que o MP diz que a Dictum está em boas condições para exercer seu trabalho, o que pode ser verdade, visto que esse órgão é muito confiável, a menos que tenha recebido alguma vantagem de algum responsável pela firma para divulgar essa avaliação favorável; se a versão da companhia administradora estiver de acordo com a realidade, os governantes vão ter de aumentar as quantias repassadas, se possível, para auxiliar na recuperação financeira do hospital.
Com certeza toda essa crise que afeta o HSJD teria se resultado da combinação de fatores externos (altos preços de remédios e utensílios, por exemplo) e da falta de competência da administração interna em evitar enormes e desnecessários gastos. Se já forem conhecidos pelas autoridades e a população, os culpados por essa desordem não podem mais ficar livres e muito menos continuar exercendo cargos públicos em razão das consequências de suas indevidas atitudes, que não atingem apenas os divinopolitanos.
Comentários
Postar um comentário