Festa de Réveillon deixa marcas no corpo e na vida de jovem

Por volta das 5 horas da manhã de quinta-feira da semana passada, Diego Lopes da Silva, de 27 anos, ficou gravemente ferido após ser espancado durante uma festa de Ano Novo na rua Luiz Gustavo Ramos de Arruda, no bairro Vespasiano Martins, em Campo Grande, aqui no estado. Diego estava acompanhado da esposa quando, durante uma briga motivada por outra mulher, foi agredido por várias pessoas a socos, chutes e atingido na cabeça com um pedaço de tronco de árvore de 15 quilos. A vítima foi conduzida a uma unidade de saúde da região e posteriormente à Santa Casa. O rapaz está fora de perigo. A polícia já tem até a identificação de um dos suspeitos de ter participado da pancadaria: Leonardo Gomide dos Santos, de 24 anos, que teria usado o tronco de madeira e está sendo procurado.

É! O propósito de entretenimento das festas, intenção de seus organizadores, está se perdendo por culpa de muitos participantes, que não sabem aproveitar esses prazerosos momentos sem encher a cara ou até apelar para as drogas ilícitas, o que, ao invés de proporcionar mais alegria, torna os envolvidos mais vulneráveis a desequilíbrios emocionais, podendo resultar nesses inconsequentes atos violentos. O caso de Diego muito provavelmente é um exemplo disso. Ele só não morreu porque a sorte estava a seu lado, pois a forma como os agressores agiram, utilizando até um objeto pesado para investir contra sua vítima, mostra o objetivo que pretendiam alcançar, desejado a partir de sentimentos, ideias e vontades que com certeza não os afetariam se estivessem de cara limpa. Felizmente já se tem pistas de um dos envolvidos na briga e, através dele e do curso das investigações, vai ficar mais fácil chegar aos demais. Independentemente da contribuição de Diego para início da confusão e de o suspeito colaborar ou não com o trabalho da polícia, tanto ele quanto os demais autores precisam pagar por seus atos perdendo por bastante tempo o direito ao convívio social em razão de seu enorme grau de periculosidade, demonstrado pela situação e m que o rapaz ficou e os riscos que correu e talvez ainda corre.

A Polícia Militar e a Guarda Municipal (nas cidades onde está presente) têm que estar preparados para executar ações especiais em dias festivos, como Virada de Ano, Carnaval e comemorações esportivas, como finais de campeonatos estaduais e do Brasileirão e a Copa do Mundo, entre outros. Essas entidades precisam aproximar-se mais da população por meio de rondas pelas áreas urbanas (tanto nos locais de eventos públicos quanto nos bairros, onde ocorrem confraternizações em residências, bares, boates e outros lugares destinados a esse fim), seja em viaturas (carros ou motos) ou a pé, com intuito de, através da proximidade dos PMs e GMs com essas áreas, agilizar o deslocamento até a localidade onde for necessária a contenção de brigas e outras práticas que colocam os frequentadores em risco, tanto os flagrantes feitos pelos próprios profissionais quanto as ocorrências informadas pelos cidadãos. Dessa forma ocorreriam menos fatos que fazem desses momentos festivos, que deveriam sempre boas expectativas e lembranças, em motivos de preocupação e sofrimento para muitas pessoas.

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