Nova equipe de governo pretende elaborar ações para dar maior segurança às mulheres

Nesta quinta-feira, a advogada Luciana Azambuja Roca, que apesar rúdo sobrenome, afirma ter grau de parentesco distante em relação ao novo governador daqui do estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), assumiu a Superintendência das Políticas Públicas para as Mulheres. Ela planeja, assim que for concluída a reestruturação do órgão, várias medidas para uma maior proteção às mulheres vítimas de violê,ncia doméstica, como o oferecimento de qualificação profissional a estas, o "botão de pânico" (aplicativo já usado em Campo Grande pela Secretaria Municipal de Políticas Para as Mulheres) e, no futuro, tratamento até para os agressores. Já no dia 26 deste mês será inaugurada na capital a Casa da Mulher Brasileira, a primeira do país, que ajudará nesses trabalhos, junto com o funcionamento da Delegacia da Mulher durante todas as 24 horas do dia.

O melhor enfrentamento à violência doméstica se faz mediante a atenção a vaaaaárias questões referentes ao agressor, à vítima e aos dependentes de ambos, os filhos, principalmente. Vai muito além do afastamento do indivíduo, o que nem sempre é conseguido por causa da garantia de impunidade dada pela legislação nacional e pela falta de coragem das esposas em fazer denúncias mais impactantes devido ao terror que lhe é imposto e, no caso das famílias de renda muito baixa, temendo o afundamento financeiro que os membros podem enfrentar com a ausência do responsável pela aquisição de boa parte dos recursos importantes à manutenção da qualidade de vida. Entretanto, da mesma maneira, a adoção prática do lema "Ruim com ele, pior sem ele" pode induzir a grandes prejuízos, mas à vida da mulher e de quem convive com ela em razão da certeza dada carrasco de que pode continuar fazendo de sua vítima um objeto no qual desconta sua incapacidade de lidar com os problemas pessoais, familiares e profissionais.

Aqui no estado, porém, o voto da maioria dos cidadãos, responsável pela subida do novo governador ao poder, poderão ter bom proveito garantido nessa área. Haverá ampliação dos serviços que permitem às mulheres um maior contato com as autoridades em caso de emergência e, afastado o agressor, um maior número delas será capacitada para recomeçar a vida em paz, livre dos maus-tratos físicos e emocionais, muitas vezes presenciados pelos filhos (que também precisam ser mais contemplados com essas ações para não causar transtornos à sociedade), e grandes impactos no orçamento da família. Todos esses procedimentos vão ter um maior alcance com a melhoria da estrutura e do quadro de funcionários de todas s delegacias especializadas em atendimento à mulher do estado para que a população feminina do interior também possa contar com elas a qualquer momento, podendo dar início ao processo de recuperação. Mais tarde até os próprios homens com comportamentos agressivos poderão ser acompanhados para que sejam tomadas as devidas providências a fim de dar-lhe maior controle emocional. Assim será possível recuperar a tempo indivíduos que ainda não praticaram agressões graves, permitindo-lhes continuar convivendo com sua companheira e filhos, o que evita os problemas financeiros e distúrbios emocionais, principalmente no caso das crianças devido à falta do pai, e diminui o risco de as mulheres, em caso de separação, envolver-se com homens de conduta duvidosa, voltando a colocá-las, junto com seus descendentes, em zona de risco. Ou, se não for mais possível manter o casal unido, o acompanhamento evitará que o sujeito traga sofrimento a outras companheiras que ele tiver, livrando outras famílias dos mesmos transtornos e ele mesmo de novamente ter seu nome em registros policiais e processos judiciais e as consequências desses danos à sua imagem moral.

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