Jornada escolar com início produtivo

Se realizou no dia 22 de junho em Mairinque, no interior paulista, uma reunião entre o prefeito Rubens "Binho" Merguizo (PMDB) e servidores da educação em circunstâncias atípicas, possível de ser algo inédito na história das gestões municipais brasileiras. No lugar das cobranças para a resolução de problemas, costumeiros motivos de eventos assim, razão contrária uniu os participantes, agradecimentos ao chefe do Executivo por manter distante um dos mais presentes no setor, os desencontros entre os números de vagas e de pretendentes a ocupá-las nos centros educacional infantis.

O conhecimento nosso de que fazemos uso e o qual muitas vezes alargamos em nossas experiências sociais tem alicerces nos básicos saberes da primeira infância, não tendo isso a ver apenas com as noções de leitura, escrita, contagem e cálculo. Há nos jardins-de-infância uma mais fundamentada alternativa para situar as crianças nos bons modos de interação social, desenvolver sua linguagem e nelas aguçar a curiosidade e criatividade, sob permanente avanço nas solicitações de vagas guiados pelas exigências aos familiares de maior lida com a enxada e a evolutiva precariedade da segurança urbana que recepciona as atuais gerações.

A chegada de Merguizo ao poder deparou-se, na educação infantil, com um panorama idêntico ao que se vê na maioria das cidades brasileiras, invertido na posição certa e bastante elevado quanto a muitos conjuntos urbanos maiores (como a capital do estado) graças a ele e sua equipe. De 2013 para cá o espaço aos pequenos veio se estendendo, de sorte que teria coberto a leva de 800 que aguardavam vagas, tanto em termos de tamanho por conta de reformas ampliadoras, até com a retomada de espaços esquecidos, entre eles uma escola desativada – na contramão das obras novas, envolvendo maiores somas monetárias, motivo do interesse destas por gestores com desviadas intenções, muito espertos ao escolherem-nas em virtude da segunda vantagem advinda do artístico capricho muito presente na parte ornamental como sustentadoras (mesmo que temporárias) de suas manhas em virtude das manobras no imaginário popular – quanto de funcionalidade levando em conta itens como alimentação.

O que explica essa chuva em terras costumeiramente áridas? O gestor supremo de Mairinque não guarda segredos, caráter rompido há tempos para os fatores contribuintes ao sucesso. Tem-se a justa ordem na dinâmica educacional compreendendo desde seu início o nivelamento dos métodos e conteúdos pedagógicos às fases estudantis com que são mais compatíveis quando a via seguida é a única do planejamento e regulação no desembolso dos valores a isso destinados, favor cuja cobrança e, por ela desencadeada, a necessidade são ainda mais expostas pelo atual arrocho econômico que atravessamos. Como pode se manter a resistência de muitos administradores de cidades, estados e da União a tal entendimento? Autoridades incapazes de equilibrar a receita pública encontram em Mairinque uma escola de mais fácil, rápido e barato acesso (pois fica aqui no Brasil, embora tenha características próximas às nações desenvolvidas) a ser incluída em seus roteiros de viagem, sugestão cabível, porque não, ao prefeito aqui de Itaporã, enquanto os desordens de causa em atos de governantes propositadamente mal-intencionados possuem exclusivo botão de desligamento na varredura dos autores para fora da órbita política!

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