Honras à polícia, após findar audaciosas aventuras de quadrilha!

Mais cinco aparentes vítimas da há muito tempo caducada falácia de aqui por Mato Grosso do Sul existir apenas onças, jacarés e nada mais, tendo inimaginável insucesso em seus três dias de vida louca (13 a 15 deste mês. Acontece que a estirpe de coitados cabível a este bando tem a defesa impedida, sob o risco de condenações morais a quem nela insistir, pelo mais profundo conhecimento do terror que vinham semeando desde o Paraná, seu estado de origem, por entre nós que reconhecemos a lealdade à lei como forma de superar os obstáculos a nosso progresso, até os criados pelo próprio Estado. À causa das descompassadas manobras do Brasil e seus vizinhos na guarda das fronteiras o grupo deixou o rastro de duas caminhonetes roubadas, um caminhão que quase teve esse fim, duas pessoas baleadas, uma mortalmente face a sua ingênua caridade para com os algozes, e um policial quase atingido em troca de tiros.

Submundo bastante disputado, tanto quanto as atividades legais, é o banditismo. Mas nos ofícios dignos o normal são os pretendentes a eles concorrerem aperfeiçoando seu desempenho nas tarefas, enquanto o setor paralelo explicita sua razão de ser nos prejuízos à sociedade a fim de a ela impor os valores dos membros que anseiam progredir na vida mantendo-se conforme suas perversas tendências de comportamento, pavorosa alternativa ao cabo da enxada.

Esta quadrilha é mais uma de que eram alvo as caminhonetes esteticamente chamativas e com inovadores mecanismos de funcionamento, especificações que engordam a conta de quem usurpá-las e com elas chegar ao Paraguai ou Bolívia. As promessas de uma vida regada a muitas festas e um talvez caminhão de drogas para consumo próprio – não é exagero particular meu; do que o custo desses veículos não é capaz? – numa tão monstruosa magnitude que a subtração do patrimônio não satisfaz mais por completo aos gatunos, caprichando eles nos meios para encolher o vigor físico e psíquico das vítimas e saírem sem neura nenhuma vitoriosos.

Uma família da cidade paranaense de Nova Esperança teve no dia 13 a desventura de terem por ela começado as ações terroristas, tendo o quinteto ameaçado até pôr fogo nos integrantes do ajuntamento consanguíneo. A seriedade da polícia sul-matogrossense começou a se mostrar para os canalhas quando por aqui adentraram na madrugada da quarta-feira (14), dois no veículo roubado, que acabaram presos, e três num carro "batedor", que escaparam em busca de outro transporte. O trio perdeu um membro com sua "deserção", que não o evitou de ser enquadrado nos trâmites legais já no Paraná.

Da necessidade de fazer com que no mundo do crime tudo termine como nos contos de fadas, conseguindo o que se quer para viver "feliz para sempre", aflorou o caráter da dupla remanescente devido ao homicídio e duas tentativas levadas a cargo por um dos componentes, Valdeci Ferreira, "Pica-Pau", 44 anos, ao qual se espera não ter possuído guarda de filhos ou quaisquer menores de idade. Porque desse projeto inacabado de ser humano passaram longe e com alta velocidade o cuidado com o exemplo que estaria passando a crianças e na misericórdia para com os filhos e o sobrinho, assim como a esposa e a sogra, do caseiro Josias Leiva, 34, que o viram ser executado por Valdeci na estância onde trabalhava às margens da BR-463, em Dourados, após tentar oferecer água ao assassino e seu comparsa, Bruno Barros de Oliveira, o Pinguço. Momentos antes, José Ricardo da Silva, funcionário de um espaço rural vizinho, esteve perto de tal destino em virtude de um tiro no peito durante a invasão pelos marginais, que obtiveram uma caminhonete na seguinte propriedade. Em seguida foi o destino de um agente da PRF posto por Valdeci em linha de frente com as balas após a dupla bater o novo carro perto de Caarapó, resultando na fuga da dupla pelo mato sem ter atingido o soldado. A determinação dos criminosos lhes deu rapidez maior que o tique-taque do relógio para que ainda pudessem tomar por refém próximo a Juti um caminhoneiro que teve sorte de ter apenas perdido as roupas e sido abandonado numa mata. Graças a avisos à PM por aí acabavam as estripulias dos ladrões, que completaram seu grupo nas listas de nossos sistema carcerário.

Pelo forçoso e, ao fim, produtivo engajamento de forças policiais sul-matogrossenses e paranaenses os parasitas da sociedade não esperavam! Para onde quer que fossem encontraram forças de segurança das polícias Militar, Civil e Rodoviária Federal de inúmeros municípios que não tardaram em apresá-los por unir-se na troca de informações a respeito do paradeiro da quadrilha e delas imediatamente usufruírem na prática, seja em andanças pelas matas ou sobrevoos em helicóptero. Algumas coisas possíveis de terem feito os assaltantes não se atentarem para as evoluções em nossa segurança pública seriam a negação da internet como fonte de conhecimentos aberta a todo o país e o mundo e força que ganham os desejos de lucro com bens alheios sob a fraqueza em seu barramento nos países de destino, fenômenos em fraterna conexão. Pela incompleta reciprocidade entre Brasil e seus vizinhos é suprido o ponto vago na repressão ao crime que a nossas tecnologias de ponta para controle fronteiriço confere retorno inferior às potencialidades garantidas pelos idealizadores.

Não seria fácil às nações a nós ligadas pelos limites dos mapas preservar por um longo momento sua imobilidade quanto à demanda por inovações na proteção transfronteiriça frente a contínuas pressões racionais infligidas por nossos governantes, através da minuciosa exposição de nossos problemas com isso, e o povo, protestando nas divisas, sendo essas atitudes eficazes sem blackbloquismos. Internamente vimos em 2013 nossos representantes federais tentarem impulsionar o Brasil à frente pinto em vigor ideiaa como o Mais Médicos, embora a saúde pública com ele tenha avançado a poucos milímetros devido à maior complexidade de sua doença e seu brilho eleitoreiro haja se apagado com essa crise geral. Poderiam os simpatizantes da prisão perpétua a quem prejudica seriamente a integridade e a visa como um todo de outrem (assassinos, traficantes e emestupradores) elevarem a voz em manifestações a céu aberto e na mídia? Devido à atemporal comoção coletiva advinda desses crimes, é uma segunda via à já exaustivamente apoiada pena de morte, nada mais que o monopólio estatal da lei "olho por olho, dente por dente", pouco edificante ao senso moral comum.

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