Profissionalismo inacabado na polícia

Distintos atos para resguardar a ordem pública em Campo Grande variaram no rigor (a depender do critério que o define), porém confluindo no que tange às reações de parte do setor policial a críticas da mídia. Como as entidades de segurança não terminaram a escalada rumo ao equilíbrio entre os procedimentos adequados a sua serventia frente a quem as sustenta e delas precisa e os instintos de alguns membros que deturpam as corporações?

A fase da vida em que se ganha estrutura para a independência na maioria das decisões todos querem aproveitar. Com o imediatismo em sua largada cobrado pela sociedade hoje, temos de frutos a falta de limites na iniciação das experiências em virtude de serem cada vez mais visadas por gente com a capacidade para enxergá-los ainda em construção. Vulneráveis a bebedeira, drogas ilegais e prostituição foram pegos no dia 13 pela Polícia Civil e Conselho Tutelar durante a Operação de Domingo vários menores de 18 abos dentre milhares submetidos a averiguações no Shopping Campo Grande, arredores e ônibus cujo itnerário atravessa aquelas bandas. A perplexidade deu conta de abranger os pais ou responsáveis por jovens de boa conduta e os que descobriram a dolorosamente o padrão de santidade de seus pupilos, dos quais havia quem informasse estar se dirigindo a igrejas antes de sair medindo rua.

Aos adolescentes que por lá transitaram e foram abordados indiscriminadamente, visto que não há sinais físicos especificando estar todo indivíduo possuidor de boa ou não com a lei, a polícia "mostrara a força para não precisar usá-la", explicou o delegado Gomides Ferreira dos Santos Neto em reunião da PC com a imprensa. Eficaz alerta para o que aguarda esta molecada sem juízo no futuro, ainda mais se forem as próximas encrencas atendidas pelos maus policiais. As operações de advertência hoje têm muito mais liga em paralelo ao que se promovia na época adolescente dos universitários para os quais a PM levantara a espada sem que eles portassem uma quando tiveram que sair de um bar por suposto estorvo ao sossego de quem habita nas imediações.

A abordagem policial que tivera em seu repertório agressões físicas, verbais e ataque com gás lacrimogêneo alegadamente sem os estudantes terem agido com violência foi denunciada em reportagem de Izabela Sánchez para o TopMídia News. Da página no Facebook "Ser Policial, por Amor" pertiram as reações negativas ao trabalho jornalístico. Mas onde estavam os bons modos imparciais das típicas iniciativas para explicar os fatos que originaram as supostas ofensas? Em desprezo a eles, postagens contendo acusações improvadas à repórter e ataques verbais também a Tatá Marques, apresentador do "O Povo na TV" no SBTMS, e toda a mídia por ainda criticarem suposta truculência na Operação de Domingo com o porte de armas pelos agentes como forma de mostrar seu potencial repressivo aos mini delinquentes que ignorarem a necessidade de mudanças em suas vidas e a presença de jovens negros e pobres (constantes alvos da polícia corrompida) entre os abordados, embora estivessem junto elementos cujos tutores tinham carros luxuosos.

As descritas características das manifestações virtuais apontam ser a página um antro de profissionais desviantes em relação ao sentimento pela farda indicado pelo nome da comunidade. Procedimentos disciplinares irremediáveis nas esferas virtual e laboral são uma exigência que a prática mesmo faz às eventuais boas almas componentes da base das corporações policiais, em união com a providência de esforços para racionalizar conforme as leis as abordagens. Limites entre o que deve ser feito na lida com as infrações e os sentimentos e sanhas individuais dos trabalhores são o fundamento na segurança pública cuja fraqueza manifesta a bipolarização nas perspectivas dos cidadãos e da imprensa quanto à polícia, ora agraciando-a por terminar com a vida de um malfeitor ou salvar a de quem passa mal ou dá à luz em via pública, ora inclusive pedindo que seja dissolvida após excessos.

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