Tragédia econômica grega: ano novo, desafios um pouco menores

Na Europa começa 2016 na base de corrida contra o tempo para conter a declinante economia da Grécia. As mensagens positivas dos governantes helênicos não tiveram papel além da robótica honra a esse evento característico da sociedade ocidental, única e efêmera barreira a reações de descontentamento com o pacote de penalidades injustas ao povo que começou a ser apresentado no dia do réveillon.

Em raso e ainda prosseguinte espaço temporal vemos a economia e em coligação o equilíbrio nas relações sociais afundando numa depressão com raiz em pequenos buracos que durante longo período o Estado abria e deixava por tapar desprezando a facilidade existente naquelas épocas para fazê-lo. Acarretou o desregramento uma baixa nas receitas e na eficiência públicas que pôs os mecanismos de controle econômico entre os deveres com prejuízos no desempenho, daquele território fazendo um campo minado para sistemas empregatícios que aglutinavam a população economicamente ativa, posta à beira da ravina com a insustentabilidade dos postos de trabalho.

No dia final de 2015 as autoridades econômicas gregas dedicaram o expediente de despedida ao começo da liberação ao conhecimento coletivo de mais um pacote de penalidades aos cidadãos e seres jurídicos. O merecimento é relativo à consciência de cada indivíduo no tocante à serventia dos candidatos escolhidos nas ocasiões eleitorais para reger o país, discernimento que carrega enorme responsabilidade e previsível a parte dos gregos pelo labirinto em que a nação toda puseram.

Comecemos pelo que foi decidido naquele derradeiro momento. A 1° de janeiro de 2017 a proporção entre os números de aposentadorias e contratações no setor público deixa o congelador, migrando dos atuais 5 para 1 o tanto de trabalhadores cuja saída abrirá caminho para cada nova admissão. "Menos pior" que a continuidade de uma hipotética "suspensão" de recrutamentos, termo de que muitos jornais gregos apropriaram-se ao relatar mais esse round da luta para tirar o erário público do vermelho. A referida conduta na cobertura do episódio merece ficar para trás mediante retratação, volta por cima, através de prudência com a linguagem por exibir o incidente características de um jogo perigoso que inflava a magnitude das atitudes do governo numa bolha sem líquido nem ar com vantagens à oposição mau caráter (provável financiadora do desvio ético jornalístico) e derrotas em especial à imagem do país no exterior, um foco atual dos planos anticrise.

De outras medidas visando minar os gastos públicos tradicionais a fim de limpar o nome do Estado grego, em via oposta, o caráter predatório continua parcialmente dispensando a lente de aumento, embora havendo evoluções nas medidas de austeridade. Patrões e empregados alcançaram um modelo exemplar de relações humanas por meio de consciências para as quais a instabilidade lhes abriu os olhos, em especial no caso dos primeiros, que acataram a proposta de em dobro sacrificar suas fortunas maiores que o orçamento dos proletários no sustento ao setor previdenciário com vista a atingirem mais justamente o momento da aposentadoria tendo ajudado em vez de passado por cima de quem os sustenta na melhoria dos valores a serem pagos a partir de 2018 que superará a inoperância de que teria sido alvo durante 5 anos graças à má pontaria atribuída pelo governo governo aos partidos Nova Democracia e PASOK e constitui reforço nos orçamentos em boa hora vindo por começar a valer quase em paralelo a reajustes em cobranças sobre lucros tributáveis com previsão para ir até a casa dos 20% em 2019. À margem dos acertos ficaram os trabalhadores liberais, como advogados, deles a caminho um tsunâmi financeiro desimpedido pela inexistência de chefes em função da qual o lucro é flutuante, não dispondo de programas de contribuição em rigidez que cubra os pontos em comum das oscilações.

Só quem trabalha ou descansa merecidamente após muito fazê-lo é que consome das finanças públicas naquele país? O governo checou racionalmente seu quadro de servidores e os gastos com serviços essenciais que à população dispõe? O que os dirigentes nacionais e regionais sabem e procuram ainda mais dominar sobre a manutenção dos bens coletivos e a regularidade no seu funcionalismo (quanto existe de trabalhadores ativos e "fantasmas", como vemos em nossas terras)? Adotar senso autocorretivo quanto aos itens determina o quão reta é a linha da serventia do povo como bode expiatório para os tropeços do alto escalão.

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