Asfalto decente e proteção nos córregos: que não fiquem mais só no papel!

Mais duas dentre tantas cotidianas licitações foi anunciada em 30 de março pela prefeitura de Campo Grande, que as disponibilizará aos interessados no começo do mês que vem {1}{2}. As condições do asfqlto e da relação de segurança no convívio entre os cursos d'água que atravessam o meio urbano e os transeuntes vão testar as capacidades de as firmas vencedoras fazer sua parte e cobrar respectivo empenho dos governantes municipais.

Quem em Campo Grande vive ou tem responsabilidades que o fazem ir em sua direção regularmente tem sempre mostrado pelos arquivos mentais o martírio por que passarão nas vias da cidade. Cada ida e vinda sobre ruas e avenidas onde parece ser comum o trânsito de dinossauros junto com pedestres e veículos automotores (mais uma desculpa a ser esperada de um prefeito que teria se informado sobre gente destruindo os pavimentos de propósito com picaretas) é uma abreviação do tempo em que é esperado manter-se robustos os instrumentos locomotores para satisfazer a seus proprietários, com simultânea implicação negativa nos seus bolsos. Isso que nunca mereceu boas-vindas é uma das despesas a serem prevenidas face ao atual desempenho econômico do Brasil. Costumeiro caminho para driblar as consequências é desviar fisicamente dos buracos quando se está trafegando na via, minorando o espaço divisível com segurança entre pedestres, ciclistas e condutores motorizados.

As privações e as medidas de enfrentamento sobre cuja eficácia e segurança não há certezas sinalizam estar nos instantes finais de seu reinado nos bairros Nova Lima, Nova Campo Grande, Vila Nasser e outros pontos não especificados, constando as glebas em licitação que busca parceiros nos projetos de asfaltamento de algumas vias suas. Os transtornos que as grosseiras imperfeições asfálticas produzem aos sofridos pagadores em vão de estufados impostos e justos danos morais aos mandatários formam um conteúdo já transbordado da bagagem de motivos por que o prefeito Alcides Bernal e servidores ficam obrigados a serem seletos na escolha da mão-de-obra e insumos dos quais se espera obter progressos perceptíveis até para os cegos, como já se estrapolou o tempo de ser feito

No caso dos cursos d'água a cujo redor se formou o atual motor político de Mato Grosso do Sul, construído por meio de invasão a um domínio natural e mantido por seres tão inteligentes que sequer procuraram conter perigos em elementos não removíveis da antiga soberana paisagem verde, a mesma expectativa vale. O segundo certame enfraquecerá o potencial da cidade abrigar revendas subaquáticas de carros usados?

Uma licitação em cujo contrato era previsto que a empresa vencedora instalaria guard rails às margens do rio Anhanduí foi aberta há poucos dias antes de 2010 se concluir {3}, com vitória da Nautilus Engenharia em fevereiro do ano sucessor {4}. Anos depois, em 2015, caso as proteções estiveram presentes nas marges do leito, com que disciplina a Prefeitura e a firma atuaram na manutenção delas para que carros e uma moto não tivessem impedimento a sua entrada acidental nas águas {5}{6}{7}?

Quase todos os casos não terminaram em cruéis danos orgânicos às vítimas, exceto o da jovem de 17 anos Victória Nunes Frete, morta em 18 de janeiro daquele ano após cair da garupa da moto do namorado nas águas. Em nenhum deles, porém, forças inexplicáveis teriam atraído os veículos para os corredores hídricos, em dois deles existindo sinais quase totalmente claros de a falta de barreiras ter firmado parceria com a inconsequência dos condutores. Uma das quedas de automóveis processara-se com forças atrativas exercidas pelo álcool no corpo do motorista, assim como grande culpado pela morte da moça fora o companheiro, na época sob suspeita de ter empinado a motocicleta.

Sendo rotina, hoje consolidada por força legal, a exposição pelos governantes de suas atividades e respectivos gastos em portais que são obrigados a criar e manter para isso, não só à parte fiscalizadora da máquina e efetivo humano públicos a internet com seu maior alcance atual incumbe o dever da vigilância ao rumo que tomarão os dois processos licitatórios. Ao coadjuvante segundo grupo de fiscais – todos nós cidadãos – há deveres quanto a fidelidade aos quais ficou dificílimo conscientizar muitos membros que não se intimidaram em desviar seu foco a métodos impensados de conseguir prazer gastando o dinheiro ganho na labuta e a energia que sobrou dela, mas continua indispensável na base da perserverança tanto o Estado como qualquer um de nós em condição moral superior tornar mais nítido a estes desviantes indivíduos o impacto social de suas irregularidades, culpáveis por unir-se aos descasos governamentais dobrando os efeitos. Mesmo presentes e gritando palavras de ordem como o resto da multidão, estes brasileiros não servem para o brado retumbante dos movimentos contra pilantragens de representantes nossos.

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