Luta contra o medo: matéria de complicado e indesejável aprendizado
O dia 5 foi o escolhido por estudantes a fim de, em frente à biblioteca da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), manifestar-se {1} fazendo as autoridades competentes reverem as estratégias por meio das quais dão segurança ao campus e adjacências para clarear os pontos cegos que favoreceram o abuso sexual contra uma acadêmica pouco mais de 24 horas antes. Motivados pela proximidade com os riscos de passar pelo mesmo que a jovem sul-matogrossense (embora não saibam do caso), serem assaltados ou sofrerem ofensas piores, frequentadoras do campus da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) em Seropédica, na Baixada Fluminense, conseguiram voz no dia seguinte em mais uma de rotineiras reuniões de conselho comunitário de segurança do município (CCSS) {2}.
A identificação dos gestores elementares das sedes educacionais é um evidente passo ao entendimento da continuidade da insegurança nos ambientes. O caminhante decaimento na estrutura do poder federal lhe faz menor a capacidade de prontamente reagir às carências das universidades a seu comando.
Possui bases, dentre outros itens, na implacável turbulência o avanço a ser trazido por possível cooperação entre a UFGD e a UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul). A força dos efeitos, caso se decida traduzir a parceria para o real, tem possibilidade de se fazer em bom tamanho face à proximidade entre os campus douradenses dos centros educadores, sujeitando o corpo profissional e estudantil de ambos aos benefícios dos esforços conjuntos para angariar recursos da União no tanto que as dificuldades permitirem e, em melhor monta, do governo do estado com destino a elevar e/ou distribuir o número de seguranças após revisões nas necessidades dos espaços, instalar luminarias e eliminar matagais e similares possíveis antros para criminosos, etc.
Não só a má eficiência econômica impossibilita a incumbência total das tarefas a Brasília. Exemplificando o apelo por segurança das "Ruralinas" de Seropédica, não fosse o déficit de homens admitido pela Polícia Militar – 49 para um território de mais de 280 quilômetros quadrados –, as medidas antiviolência iriam mais longe que o reportado em virtude de se limitar o trabalho da reitoria ao campus, limite que não impede o acesso dos bandidos aos estudantes e funcionários. A credivel heterogeneidade no resguardo à ordem comunitária – concentrando o policiamento em certos pontos enquanto outros, caso da faculdade, ficam a ver viaturas – bastam para os militares solicitarem para a região concursos ou transferência para lá de agentes atuantes em outros lugares de onde sua retirada não afetaria muito a segurança dos locais e as relações familiares junto à base de operação prometida para o município, bem como cobrarem da prefeitura empenho convicto na caçada e punição a donos que se lixam para a higiene de seus terrenos, solidarizando-se involuntariamente com meliantes dos quais eles ou entes próximos não estão livres de serem vítimas.
Têm parceiros de irrecusável soma as operações que buscam intimidar os delinquentes tornando-lhes visíveis em qualquer lugar por onde seguirem as forças repressivas e destruir potenciais QGs deles: maior adiantamento na prevenção ao banditismo com reformas educacionais que a muitos jovens não permitam sequer passar perto deste mundo. Será nossa alegria ver bons graus de prejuízo à renovação nas tropas paralelas enquanto acrescer a leva de jovens subindo na vida graças a perseverança nos estudos alimentada pelos governantes com o oferecimento de diversificados meios para aprendizado que, por exemplo, incentivem os alunos a elaborar e expor ideias úteis no dia-a-dia, sem que prossigam acompanhados pelo medo nos caminhos para aproveitar o sistema pedagógico, como efeito do próprio.
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