Frutos tipo exportação de negligências sociopolíticas nossas
Faz mais de um mês que as mãos unidas de autoridades policiais e judiciárias nacionais e exteriores retiraram muitas mulheres brasileiras de um pesadelo real em que se convertera sua busca pela realização do sonho de uma vida melhor na Europa. Para as respectivas estruturas mandatárias de cada distinto local servente de cenário à trama, quão e como o tempo que flui desde o episódio passa a expor a importância de ágeis posicionamentos contra a exploração sexual e um de seus alimentadores, o tráfico de pessoas?
Em de modo geral sincronizado trabalho a 15 de fevereiro, sob comandos da Justiça do Ceará, uma parte de nossa Polícia Federal não restrita àquela unidade federativa, em parceria com equivalentes entidades na Itália e na Eslovênia, perverteram a autenticidade da crença por uma rede de tráfico humano feminino subordinado à exploração sexual na irrelevância de sua labuta como alvo dos ditames legais. Com os 13 mandados de busca, 15 de prisão (contra brasileiros, italianos e eslovenos) e 18 de condução coercitiva cumpridos por 92 policiais federais no Ceará, Bahia, Minas Gerais e São Paulo nosso território pátrio se destacou naquele momento por causa da brusca mudança no perfil de suas virtudes perante a rede criminosa, de fonte da base para seus recursos a maior contribuinte no golpe baixo contra o esquema.
A interação entre os três países referente ao assunto desde o princípio circunda aspectos potencialmente dignos de intervenções progressistas das vias pelas quais não apenas os governantes conduzem trabalhos para coibir atos de redução de seres humanos por outros a mercadorias ou ferramentas geradoras de lucro e minorar as facilidades a sua reincidência.
Brasil e Eslovênia início teriam dado a esta relação e com ela prosseguem sobre alguns detalhes reveladores de incompletudes a serem saciadas na reciprocidade da colaboração dos Estados para frear o tráfico de pessoas subserviente a negócios libidinosos, tido internacionalmente como lesivo aos direitos humanos. O início dos contatos foi desencadeado pelo alerta da polícia eslovena a nossas autoridades exortando-as a elucidarem o porquê da grande presença de mulheres daqui há anos notada vivendo inadequadamente na cidade de Nova Gorica. Aí ficava um dos ambientes de inserção delas em labor degradante, a boate Marguerita, de onde veio o nome da operação libertadora no Brasil.
O tempo consumido em esforços investigativos da polícia brasileira serviu para legitimar as suspeitas de seus equivalentes nas terras ex-iugoslavas. Para lá, e também à Itália, iam mulheres cearenses (cerca de 150), baianas, mineiras e paulistas, cientes de como haveriam de trabalhar muito bem presas à armadilha que constituíam as promessas pelos cafetões de uma labuta respeitosa a diretrizes trabalhistas válidas para autênticas profissões. O que os países europeus interceptaram terá sido em grande parte o que para seus domínios vazou de uma chaga sociocultural a nos acometer em intensidade sugerida por seu transbordamento. De dita penúria estão convidados a inteirar-se com vista a convencer as forças aplicadoras da lei verde-amarelas a aprofundar sua metodologia de abordagem da problemática.
Enquanto seguirem presos em nosso país dois eslovenos e na Itália três brasileiras, representantes das comunidades europeias adquirirão durante seu trânsito sobre nosso solo oportuna proximidade a despudorados estímulos de grande parte de nossa indústria cultural à estirpe de comportamentos sexuais no lucro com as quais muitas das vítimas buscavam um aperfeiçoamento quando apelavam para chances de ida ao exterior com parcial ajuda de agenciadores brasileiros, tão entrosados com a hoje muito imprudente abordagem de questões envolvendo a sexualidade pelo senso comum que não pouparam rigor na exigência de forçoso, acabando por ser insalubre, empenho de suas galinhas para expelirem ovos de ouro de que nem podiam usufruir, na verdade tornando sua saúde, segurança e/ou autoestima piores que antes. Uma pista significativa de até que ponto a quadrilha pleiteava o alcance de desejadas vantagens é a inclusão por representantes de agências de viagens de Fortaleza do transporte humano com aquela finalidade entre seus serviços. Está no colosso urbano cearense outro ponto de quase obrigatória parada dos representantes governamentais estrangeiros a fim de discutir com lideranças locais alternativas para minar esse horrendo proveito do potencial turístico da cidade, pernicioso ainda ao contingente popular feminino do resto da porção regional sob regência da urbe. O recurso de parte da imprensa eslovena a fontes de São Paulo na busca a dados sobre a operação atestou para o íntegro conjunto e aos grupos midiáticos da Itália e quaisquer demais nações lhes ser, devido ao avanço da internet, viável, inclusive necessário, contemplar pelos meios de comunicação informativos e lúdicos brasileiros os fenômenos responsáveis por inserir este lugar entre inúmeros nichos mundiais de comércio sexual ilícito.
Para o Poder Público da Eslovênia e a estrutura governante da Itália a descoberta do esquema também estará deixando à vista as brechas com insuficiente cobertura ao menos para reprimir o envio escravista a suas jurisdições de estrangeiros forçados a se prostituir, caso a adesão à conduta por aquelas bandas ainda não disponha de tão massivos (quanto por aqui) estímulos entre os habitantes pela mídia mainstream empregando erotizantes músicas e exibicionismos diante de câmeras. O tamanho da cifra de mulheres encontradas exploradas dessa forma, como foi o caso das mais de 160 (incluindo as brasileiras) que as autoridades eslovenas resgataram desde 2010, e a frequência dos chamados, ambos cuja importância varia segundo as dimensões demográficas e espaciais de cada país, são inegáveis determinantes da cautela e agilidade para aderir às quais é cabível persuadir as estruturas oficiais, privadas e filantrópicas de controle das massas no implante e prosseguimento de estratégias de cerco à mercantilização da vulgaridade e os fatores de incentivo à demanda por ela.
Sendo um fato contra o qual não funcionam argumentos a unânime rejeição pelas pessoas de bom senso à possibilidade de reprise de achados de exploração sexual, ela é adiável conforme os aparatos de influência nos campos educacional, midiático e da ordem pública no Brasil, Itália e Eslovênia reforçarem o mais rápido possível após o desmanche dos negócios criminosos trinacionais as barreiras à continuidade de ofícios naquele modelo. O que acarreta mais lucros, acima das estimativas monetárias, afinal: importar e exportar cérebros hábeis para perceber e optar pelo que é de fato profícuo a si e aos outros dentre os afazeres rotineiros e empreendedores ou corpos sensuais para consumo efêmero e nem sempre consentido?
(Referências:
http://www.giornaledibrescia.it/brescia-e-hinterland/arrestata-per-traffico-di-esseri-umani-convalidato-l-arresto-1.3150158
http://www.iltempo.it/roma-capitale/2017/02/19/news/prostituzione-tre-brasiliane-arrestate-per-traffico-di-esseri-umani-1025846/
http://roma.repubblica.it/cronaca/2017/02/19/news/roma_prostituzione_arrestate_tre_donne-158667161/?refresh_ce
http://www.delo.si/novice/kronika/trgovina-z-ljudmi-v-braziliji-priprli-dva-slovenca.html
http://24ur.com/novice/crna-kronika/brazilski-policisti-razbili-mednarodno-mrezo-trgovine-z-ljudmi-med-aretiranimi-naj-bi-bili-tudi-trije-slovenci.html
http://www.opovo.com.br/noticias/fortaleza/2017/02/policia-federal-desarticula-grupo-de-trafico-internacional-de-pessoas.html
http://cnews.com.br/cnews/noticias/109376/fortaleza_funcionava_como_rota_para_trafico_humano
http://www.opovo.com.br/jornal/cotidiano/2017/02/quadrilha-de-trafico-humano-fez-pelo-menos-150-vitimas-no-ceara.html
http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/mobile/cadernos/policia/online/pf-desarticula-esquema-internacional-de-exploracao-sexual-em-fortaleza-1.1705152
http://blogs.diariodonordeste.com.br/robertomoreira/politica/operacao-marguerita-pf-prende-grupo-especializado-em-trafico-de-pessoas-para-fins-de-exploracao-sexual/
http://cearanews7.com/noticia/policia-federal-deflagra-operacao-marguerita-no-ceara-contra-trafico-internacional-de-mulheres)
Em de modo geral sincronizado trabalho a 15 de fevereiro, sob comandos da Justiça do Ceará, uma parte de nossa Polícia Federal não restrita àquela unidade federativa, em parceria com equivalentes entidades na Itália e na Eslovênia, perverteram a autenticidade da crença por uma rede de tráfico humano feminino subordinado à exploração sexual na irrelevância de sua labuta como alvo dos ditames legais. Com os 13 mandados de busca, 15 de prisão (contra brasileiros, italianos e eslovenos) e 18 de condução coercitiva cumpridos por 92 policiais federais no Ceará, Bahia, Minas Gerais e São Paulo nosso território pátrio se destacou naquele momento por causa da brusca mudança no perfil de suas virtudes perante a rede criminosa, de fonte da base para seus recursos a maior contribuinte no golpe baixo contra o esquema.
A interação entre os três países referente ao assunto desde o princípio circunda aspectos potencialmente dignos de intervenções progressistas das vias pelas quais não apenas os governantes conduzem trabalhos para coibir atos de redução de seres humanos por outros a mercadorias ou ferramentas geradoras de lucro e minorar as facilidades a sua reincidência.
Brasil e Eslovênia início teriam dado a esta relação e com ela prosseguem sobre alguns detalhes reveladores de incompletudes a serem saciadas na reciprocidade da colaboração dos Estados para frear o tráfico de pessoas subserviente a negócios libidinosos, tido internacionalmente como lesivo aos direitos humanos. O início dos contatos foi desencadeado pelo alerta da polícia eslovena a nossas autoridades exortando-as a elucidarem o porquê da grande presença de mulheres daqui há anos notada vivendo inadequadamente na cidade de Nova Gorica. Aí ficava um dos ambientes de inserção delas em labor degradante, a boate Marguerita, de onde veio o nome da operação libertadora no Brasil.
O tempo consumido em esforços investigativos da polícia brasileira serviu para legitimar as suspeitas de seus equivalentes nas terras ex-iugoslavas. Para lá, e também à Itália, iam mulheres cearenses (cerca de 150), baianas, mineiras e paulistas, cientes de como haveriam de trabalhar muito bem presas à armadilha que constituíam as promessas pelos cafetões de uma labuta respeitosa a diretrizes trabalhistas válidas para autênticas profissões. O que os países europeus interceptaram terá sido em grande parte o que para seus domínios vazou de uma chaga sociocultural a nos acometer em intensidade sugerida por seu transbordamento. De dita penúria estão convidados a inteirar-se com vista a convencer as forças aplicadoras da lei verde-amarelas a aprofundar sua metodologia de abordagem da problemática.
Enquanto seguirem presos em nosso país dois eslovenos e na Itália três brasileiras, representantes das comunidades europeias adquirirão durante seu trânsito sobre nosso solo oportuna proximidade a despudorados estímulos de grande parte de nossa indústria cultural à estirpe de comportamentos sexuais no lucro com as quais muitas das vítimas buscavam um aperfeiçoamento quando apelavam para chances de ida ao exterior com parcial ajuda de agenciadores brasileiros, tão entrosados com a hoje muito imprudente abordagem de questões envolvendo a sexualidade pelo senso comum que não pouparam rigor na exigência de forçoso, acabando por ser insalubre, empenho de suas galinhas para expelirem ovos de ouro de que nem podiam usufruir, na verdade tornando sua saúde, segurança e/ou autoestima piores que antes. Uma pista significativa de até que ponto a quadrilha pleiteava o alcance de desejadas vantagens é a inclusão por representantes de agências de viagens de Fortaleza do transporte humano com aquela finalidade entre seus serviços. Está no colosso urbano cearense outro ponto de quase obrigatória parada dos representantes governamentais estrangeiros a fim de discutir com lideranças locais alternativas para minar esse horrendo proveito do potencial turístico da cidade, pernicioso ainda ao contingente popular feminino do resto da porção regional sob regência da urbe. O recurso de parte da imprensa eslovena a fontes de São Paulo na busca a dados sobre a operação atestou para o íntegro conjunto e aos grupos midiáticos da Itália e quaisquer demais nações lhes ser, devido ao avanço da internet, viável, inclusive necessário, contemplar pelos meios de comunicação informativos e lúdicos brasileiros os fenômenos responsáveis por inserir este lugar entre inúmeros nichos mundiais de comércio sexual ilícito.
Para o Poder Público da Eslovênia e a estrutura governante da Itália a descoberta do esquema também estará deixando à vista as brechas com insuficiente cobertura ao menos para reprimir o envio escravista a suas jurisdições de estrangeiros forçados a se prostituir, caso a adesão à conduta por aquelas bandas ainda não disponha de tão massivos (quanto por aqui) estímulos entre os habitantes pela mídia mainstream empregando erotizantes músicas e exibicionismos diante de câmeras. O tamanho da cifra de mulheres encontradas exploradas dessa forma, como foi o caso das mais de 160 (incluindo as brasileiras) que as autoridades eslovenas resgataram desde 2010, e a frequência dos chamados, ambos cuja importância varia segundo as dimensões demográficas e espaciais de cada país, são inegáveis determinantes da cautela e agilidade para aderir às quais é cabível persuadir as estruturas oficiais, privadas e filantrópicas de controle das massas no implante e prosseguimento de estratégias de cerco à mercantilização da vulgaridade e os fatores de incentivo à demanda por ela.
Sendo um fato contra o qual não funcionam argumentos a unânime rejeição pelas pessoas de bom senso à possibilidade de reprise de achados de exploração sexual, ela é adiável conforme os aparatos de influência nos campos educacional, midiático e da ordem pública no Brasil, Itália e Eslovênia reforçarem o mais rápido possível após o desmanche dos negócios criminosos trinacionais as barreiras à continuidade de ofícios naquele modelo. O que acarreta mais lucros, acima das estimativas monetárias, afinal: importar e exportar cérebros hábeis para perceber e optar pelo que é de fato profícuo a si e aos outros dentre os afazeres rotineiros e empreendedores ou corpos sensuais para consumo efêmero e nem sempre consentido?
(Referências:
http://www.giornaledibrescia.it/brescia-e-hinterland/arrestata-per-traffico-di-esseri-umani-convalidato-l-arresto-1.3150158
http://www.iltempo.it/roma-capitale/2017/02/19/news/prostituzione-tre-brasiliane-arrestate-per-traffico-di-esseri-umani-1025846/
http://roma.repubblica.it/cronaca/2017/02/19/news/roma_prostituzione_arrestate_tre_donne-158667161/?refresh_ce
http://www.delo.si/novice/kronika/trgovina-z-ljudmi-v-braziliji-priprli-dva-slovenca.html
http://24ur.com/novice/crna-kronika/brazilski-policisti-razbili-mednarodno-mrezo-trgovine-z-ljudmi-med-aretiranimi-naj-bi-bili-tudi-trije-slovenci.html
http://www.opovo.com.br/noticias/fortaleza/2017/02/policia-federal-desarticula-grupo-de-trafico-internacional-de-pessoas.html
http://cnews.com.br/cnews/noticias/109376/fortaleza_funcionava_como_rota_para_trafico_humano
http://www.opovo.com.br/jornal/cotidiano/2017/02/quadrilha-de-trafico-humano-fez-pelo-menos-150-vitimas-no-ceara.html
http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/mobile/cadernos/policia/online/pf-desarticula-esquema-internacional-de-exploracao-sexual-em-fortaleza-1.1705152
http://blogs.diariodonordeste.com.br/robertomoreira/politica/operacao-marguerita-pf-prende-grupo-especializado-em-trafico-de-pessoas-para-fins-de-exploracao-sexual/
http://cearanews7.com/noticia/policia-federal-deflagra-operacao-marguerita-no-ceara-contra-trafico-internacional-de-mulheres)
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