Poder com numerosos e bem fixados tentáculos

Perguntar a autoridades e pessoas comuns se conhecem a Odebrecht e sobre o que a passagem dela por seus caminhos representou é uma empreitada requerente de amplo interesse geográfico! Para os indivíduo em que essa curiosidade está atrofiada pela passiva exposição a imagens genéricas do mundo de autoria da mídia "popular" a construtora começou a dar uma ajuda em prol de sua vontade de se safar da vigilância policial e judiciária entregando uma gorda massa de políticos de diversas cidades e estados brasileiros que aceitaram benefícios monetários seus, só ficando por conta do grau de iniciativa de cada espectador os desdobramentos de condutas da mega reunião empresarial em diversos outros países. A importância do entendimento das negociadas por mandatários e o povo está no abalo que vêm causando à estabilidade política tanto de nossa pátria, de forma descentralizada, como noutros pontos sobretudo das Américas.

O princípio dessas grandes revelações remonta ao último dezembro graças a documentos do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, um dos países em que, por serem pontos-chave de escoamento do dinheiro que a Odebrecht fazia de maneira paralela, a empresa teve de se submeter a acordos amenizadores das penalidades cabíveis a ela. São os outros dois o Brasil e a Suiça. Nos três as providências exigidas incluíam em comum o pagamento de multas, uma importante parte do preço a recair sobre essa representante nossa entre as multinacionais proporcionalmente às quantias de má origem por ela movimentadas.

Mais de três meses após a morte do antigo relator Teori Zavascki, a Operação Lava Jato tomou enorme distância da presumida ameaça que enfrentava por causa da presença daquele Ministro dk Supremo Tribunal Federal (STF) junto aos outros quatro falecidos na queda de um avião no mar da fluminense Paraty. A 30 de janeiro, onze dias após a partida de Teori, terá se expressado na homologação de inúmeras delaçõws premiadas de mais de 70 executivos e ex-executivos da Odebrecht por Cármen Lúcia, ministra do STF para quem ficara a interina relatoria do caso, uma singular empatia pelo trabalho que o defunto tivera buscando tal desfecho e pelo desejo de todos os brasileiros, incluindo parentes das outras vítimas, pela celeridade nessa importante jornada contra os malfeitores da política e do empresariado, pretensos a ganharem tempo para se saírem melhores na luta com o logicamente insano proveito do ritmo diminuído do funcionamento da Justiça Federal em virtude do luto. Menos desafios ficaram a cargo de pouco depois escolhido sucessor definitivo de Teori, Luiz Edson Fachin, permitindo que o trâmite dos acordos amenizadores das penas dos gestores empresariais alcançasse há poucas semanas o cúmulo de basear a abertura de inquéritos contra políticos envolvidos em transações financeiras inadequadas.

A compilação de nomes em especial de ministros do governo Temer, governadores, senadores e deputados atrai a rotina política brasileira, que engloba tanto o cotidiano das instituições brasilienses com poder sobre todo o país quanto organismos governantes regionais de estados e cidades, para uma estadia na UTI sem que se descarte o "risco de morte". A possibilidade do colapso é indubitável, embora dependa em primeiro lugar do grau de coerência das decisões judiciais cabíveis às instâncias adequadas ao nível de privilégio de cada alvo com os respectivos delitos. Em complemento também há o potencial de a popular visão negativa generalizada do político ganhar selo de autenticidade graças ao relato por Marcelo Odebrecht, promovido de presidente da companhia a presidiário, de que aspirantes ou usufruidores de cargos eletivos que dizem não beber de fontes ocultas de apoio a suas campanhas (caixa 2) estão mentindo.

O momento é apreensivo para estes teóricos representantes das carências populares coletivas dos mais diversos partidos, seja em sintonia com a gestão Temer, os mandatos de Dilma ou de Lula, pôe a confiança popular e partidária sobre os elementos em rota de colisão com os sentimentos a se formarem através das suspeitas de que o suporte às figuras na caça a votos e no exercício do poder iam além do cogniscível e aceito por lei.

Dentre as regiões brasileiras sob governos provavelmente regados a oropinas e favorecimentos à Odebrecht por quem ganhava, Santa Catarina se indica como ponto onde o circo pegará fogo com maus vigor se todas as medidas de praxe forem tonadas contra seus representantes na lista de Fachin. Se por si a menção do governador Raimundo Colombo (PSD) posterior em quatro meses à autorização de abertura de inquérito contra ele pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ) já encurralava em iras, sanhas oportunistas e temores a comunidade política do estado, a presença concomitante de quatro ícones do poder de uma das suas mais importantes cidades, Blumenau – o prefeito Napoleão Bernardes, o senador Dalírio Beber (ambos do PSDB), o deputado estadual Jean Kuhlmann (do mesmo partido que Colombo) e os petistas Ana Paula Lima, parlamentar estadual, e Décio Lima, ocupante de cargo homólogo federal – multiplica a capacidade de essas forças opressoras à estabilidade se consolidarem. A partir de agora, o que será do emergente favoritismo por uma hipotética candidatura de Napoleão ao governo estadual sob a influência da antítese a sua presumida incolumidade manifesta em rumores de ter agido como os outros suspeitos perante os interesses do Grupo Odebrecht, representado na urbe pela empresa Foz do Brasil. Por onde o fenômeno propinista passa com bastante poder de cooptação, fica o rastro de baixas na competência das localidades para sediarem governos prestativos a seus habitantes e os de localidades próximas, tendência em que se enquadra de maneira alarmante a abordada demonstração pelo conglomerado em usufruir de benesses desonestas de circuitos políticos locais em troca de interferência no trabalho destes avançando rumo a partes periféricas de unidades federativas.

O dilema catarinense talvez é o mais longe que executivos e estadistas foram no firmamento de acordos de pertinência exclusivamente mútua com características semelhantes às do que era feito em diversoz outros lugares do país cujo detalhamento alongaria ainda mais este artigo. Isso considerando-se apenas as condutas do conjunto empresarial investigadas pela polícia e a Justiça do Brasil. Suas operações estruturadas em mais países conferiram perturbações à ordem política.

Um ponto interessante das aventuras da Odebrecht por outras zonas latino-americanas é o contraste de sua majoritária parceria com o Poder Executivo em detrimento de por aqui ser muito preferido seu o Legislativo entre as instâncias eleitas pelo povo a fim de reger todo o aparato governatício. É também passível de atençáo por parte de nós brasileiros no legado da Odebrecht na Colômbia e no Perú a insignificância dos desníveis ideológicos entre os grupos políticos com os quais armou conluios do jeito que a rede empresarial fez no território de origem. Há cerca de três meses o presidente da primeira nação andina, Juan Manuel Santos e seu antecessor Álvaro Uribe Vélez trocaram golpes verbais baseados nos erros um do outro que vulnerabilizam-nos a providências da Justiça de lá devido à suspeita de fluxos monetários irregulares entre membros de seus governos e a Odebrecht. Foi no que descambou em março, na forma de denúncia, a lida judicial com as condutas do ex-líder peruano Alan García e outras pessoas por manejo inadequado de recursos serventes a obras no metrô de Lima, rebaixando sua moral ao nível da dos "ratos", como rotulara também no princípio do ano um membro da comissão encarregada de zelar pelo investimento quando este foi para trás das grades, e podendo inserí-lo junto ao antecessor, Alejandro Toledo, e o sucessor, Ollanta Humala, a quem acusa de se banharem na dita lama. Do lado de cá, em complemento ao que já se sabia desde o último fim de ano, as línguas de executivos da entidade lucrativa das quais parte dos freios foi retirada para aliviar as penas sobre os indivíduos revelam a inserção da presidência de muitos Estados-irmãos na mesma corda bamba no tocante à sustentabilidade ética que inúmeros cargos ocupados no Legislativo e no Executivo daqui. O tempo que corre agora tem sua preciosidade na rapidez do proveito a receber de ocupantes e ex-detentores de cargos em lugares como Venezuela, Panamá (onde também dão o que falar as suspeitas nos fluxos financeiros de que participaram dois filhos de seu antigo chefe do Executivo Ricardo Martinelli), República Dominicana e El Salvador, mais Angola, na África, com vista a levantar evidências sóbrias da falsidade do relato pelo alto escalão da entidade privada, de que ajudas em dinheiro da multinacional eram desejadas para eleições naqueles ambientes.

Porém, sendo qual for a esfera do Poder Público a que perversos investidores privados se aliam para burlar ou corromper em benefício própio leis fundamentais à existência de disciplina em suas atividades, o caráter pernicioso de seus frutos perante a maioria da soxiedade que não participa do jogo é idêntico. No país-berço e naqueles onde buscou saciar as ambições da maturidade, a Odebrecht possui entre os investimentos que efetuam alguns demonstradores explícitos dos malefícios originados da categoria de negócios contidos em seus bastidores. Ao cobrar em dezembro a inclusão do presidente da República Dominicana, Danilo Medina, em investigações sobre o recebimento de propinas da gigante mercantil por servidorws federais e a participação desta nas obras da usina energética a carvão Punta Catalina, na cidade de Baní, mesmo aem habilidade para esse tipo de empreendimento, o presidente do partido Aliança País Guillermo Moreno fazia sua parte no fomento a um foco necessário sobre o risco de surgirem problemas após concluído o projeto, embora o compasso dos preparativos invisibilize a probabilidade de os pepinos nascerem a imediato prazo, da maneira como recaíram consequências ruins para o Equador em 2008. Desgastes e acúmulo de sedimentos fluviais e até lixo nas turbinas e no túnel condutor de água da central Hidrelétrica San Francisco, no rio Pastaza, não tardaram a brotar dos improfícuos gastos feitos pelo grupo verde-amarelo, pelos quais as legítimas retaliações duraram menos que o devido graças ao favorecimento do retorno das atividades no Equador em 2011 fruto de espertos acordos de nosso ex-presidente Lula com o governo de lá. Na fidelidade a prazos para concretizar seus deveres a Odebrecht também tem pecado, segundo um exemplo em sua pátria e outro na Venezuela. O amálgama das possíveis ambições de políticos de Goiás citados na lista de Fachin com os esforços estipulados como estando em boa medida para universalizar o acesso a rede de esgoto dos habitantes de Rio Verde, Jataí, Trindade e Aparecida de Goiânia terá constituído exaustiva carga para o intervalo entre 2013 e 2019 previsto para o término da labuta, hoje restrito na prática ao máximo dr 20%. A atualidade econômica, política e social do país andino herdado de Hugo Chávez por seu comparsa Nicolás Maduro teve entre os alimentadores os 98 milhões de dólares que Marcelo Odebrecht aqui no Brasil reconhecera ter injetado como subornos a autoridades e superfaturamento de obras, a respeito do sustento de várias das quais, em vagaroso ou nulo ritmo, se pode imaginar um apoio empírico menor que aquele mediante o qual a estrutura regente bolivariana terá ganhado sustância até poder iniciar ilógico flagelo contra j povo que seus membros e grupos ideoligicanente similares dispersos pelo mundo tanto bajulam na teoria.

A onda originária do territorialmente extenso choque das revelações dos feitos obscuros da Odebrecht com a opinião pública apresenta feito nenhuma outra características de conveniência que merece ser exposta aos membros detentores de grandes pideres e aos subordinados a eles em cada povo afetado exortando-os a evoluir nos conceitos e atitudes relativos a onde é inegável que o Estado mantenha autoridade direta e em que situações se poderia autorizar grupos de cidadãos comuns com ou sem interesses lucrativos a promover melhorias em bens implícita ou explicitamente públicos arcando por si sós com as despesas. A amplitude espacial do visto raio de domínio da Odebrecht fez-se real com ela tendo conseguido entrar para a leva de instituições políticas, econômicas, educacionais e midiáticas dominantes que frente às massas adotaram uma postura oferecedora de subsídios sociais em excessivas doses e estimulante à passividade entre os receptores na dependência desse assistencialismo. O tamanho da cifra de "podes" ditos à corporação deveu-se à afeição por comuns interesses entre a mesma e os corpos governamentais e à carência de uma união dos indivíduos com as pessoas jurídicas locais tanto de médio quanto de pequeno porte através de um convergente interesse em, quando surgem em suas mentes ideias benfeitoras e praticáveis, ter o direito de participar com recursos próprios em aperfeiçoamentos pontuais em serviços constituintes de necessidades gerais. O rótulo de "público" destes pressupõe que deveria ser permitido o ingresso na proposição e exercício de iniciativas do gênero a qualquer sujeito, só não importando o estrato social que integra, com bons antecedentes e habilidoso no que faz para sobreviver e pode aproveitar na tarefa, resumindo-se o papel das instituições governatícias a monitorar os trabalhos com o intuito de que se efetivem com agilidade e respeito às expectativas de quem usufruirá dos resultados.

No abrangentíssimo mar de lama está uma lição a ser decodificada pelos grupos políticos, midiáticos e populares relativa à flexibilização das competências em torno do cuidado para com os patrimônios materiais e serviços a que todos têm direito independentemsnte da imponência financeira sempre distribuída com desníveis por entre a sociedade segundo o quão cada pessoa se dedica a seus afazeres rentáveis e ao sabor das tendências mercantis. Para todos os segmentos a escalada de representantes inteligentes e justos no diálogo em busca de uma economia de tempo e de recursos pelas forças oficiais na concentração de seus deveres no regime cotidiano de funcionamento dos itens é a única alternativa ao domínio perene dessas máfias público-privadas!

(Reprodução:
http://www.douradosnews.com.br/noticias/cidades/poder-com-numerosos-e-bem-fixados-tentaculos

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http://elnacional.com.do/guillermo-moreno-exige-investigacion-sobornos-de-odebrecht/

http://www.elcomercio.com/actualidad/hidroelectrica-sanfrancisco-odebrecht-problemas-ecuador.html

http://antiguaobserver.com/antigua-in-bribery-scandal/