Victor Teixeira

No último dia 12 a presidente Dilma Rousseff sancionou a minirreforma eleitoral, que limita os gastos nas campanhas eleitorais, proibe a contratação de pessoas para ofender partidos e candidatos pela internet, a realização de propagandas eleitorais em bens públicos etc. Essa reforma provavelmente não valerá para as eleições do próximo ano, já que a Constituição prevê que uma lei que altera o processo eleitoral não pode ser aplicada em um ano depois de entrar em vigor. Há divergências entre deputados e juristas sobre quando a mesma valerà. É preciso fazer mudanças nessa Constituição ultrapassada! Essas leis eleitorais têm que começar a valer o mais rápido possível. Enquanto isso não acontece, muitos espertinhos vão continuar fazendo maracutaias para vencer as eleições (e vários deles infelizmente vão conseguir!).

Em resposta aos pedidos dos vereadores daqui de Itaporã , o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), Joenildo de Souza Chaves, anunciou que está sendo planejado o envio de um juiz titular à cidade em janeiro. Desde 2012 o município está sem juiz, o que causa demora nas decisões judiciais. Que bom! Espero que a promessa seja cumprida! Muitas pessoas com certeza estão sendo prejudicadas por essa lentidão na resolução das pendências judiciais. Espero também que o TJMS escolha bem o juiz que vai colocar à nossa disposição. Não adianta eles ficarem com pressa para resolver logo isso e mandar qualquer um!

Morreu nesta segunda-feira em Ijevsk, na Rússia, o ex-militar Mikhail Kalashnikov, inventor do fuzil AK-47 . Kalashnikov tinha 94 anos e estava internado em um hospital devido a problemas cardíacos. Ele dizia que não gostava de ver bandidos de todo tipo usando sua invenção. Kalashnikov era muito inteligente, mas sua invenção matou e até hoje mata muitas pessoas, tanto nas guerras que ocorrem pelo mundo quanto nos conflitos entre policiais e bandidos no Rio de Janeiro, por exemplo. Se não tivesse seguido carreira militar, ele poderia ter usado sua inteligência para inventar algo que beneficiasse a sociedade.

Agricultoras de vários municípios da Paraíba participam de um projeto que incentiva a produção de frutas e hortaliças nos quintais de suas casas . Os alimentos são consumidos pelas mulheres e seus familiares e o que sobra é vendido nas comunidades onde elas moram. Isso é muito bom, pois, ao consumir os próprios alimentos que produzem, as agricultoras e suas famílias não precisam comprar produtos com procedência desconhecida e/ou que contenham agrotóxicos e conservantes, o que contribui para que todos tenham uma vida mais saudável. Alêm disso, as produtoras podem ganhar um dinheiro extra com a venda dos excedentes.

Será realizado em Paranaíba, no Mato Grosso do Sul, o projeto "Defensor Popular", cujo objetivo é capacitar com conhecimentos jurídicos e sociais pessoas acima de 16 anos . O curso será realizado de janeiro a abril na unidade da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) na cidade. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas de 6 a 22 de janeiro na Defensoria Pública do município, situada à rua Ermírio Leal Garcia, 311. O telefone para informações é (67) 3503-1039. Agora a resolução de conflitos ficará mais fácil! Quem não tem tempo de ir à Defensoria Pública poderá consultar parentes, amigos e conhecidos que tenham conhecimentos na área. Além disso, os jovens que pretendem cursar Direito poderão conhecer na prática os desafios da área.

Uma pesquisa feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (FECOMÉRCIO) mostra que mais de 80% dos turistas que visitaram Santa Catarina estão satisfeitos com o tratamento que recebem da população do estado. Destes, mais de 90% pensam em viajar para lá novamente. As demais regiões turísticas brasileiras têm que seguir o exemplo de Santa Catarina. Os moradores dessas áreas devem tratar muito bem os turistas. Isso atrai cada vez mais visitantes, o que é ótimo para a economia.

Com a alta do dólar, as mercadorias ficaram mais caras no Paraguai. Isso está provocando um aumento da movimentação no comércio de Ponta Porã, cidade de Mato Grosso do Sul que faz fronteira com o país vizinho. E tem até paraguaios atravessando a fronteira para fazer compras na cidade. Isso mostra que comprar no Paraguai nem sempre é sinônimo de economia. As pessoas têm que comprar produtos brasileiros, independentemente do preço, pois estes têm procedência, não oferecem riscos à saúde e à segurança dos consumidores e não causam prejuízos aos cofres públicos. Esse é um ótimo momento para os comerciantes do lado brasileiro da fronteira!

Em São Vicente, no litoral de São Paulo, a companhia de Desenvolvimento da cidade (CODESAVI) está desenvolvendo o projeto "Ecociclo", que arrecada de 20 a 25 toneladas de lixo. Agentes ecológicos recolhem o material em estabelecimentos comerciais e condomínios da cidade utilizando bicicletas adaptadas com caçambas. Além de incentivar os vicentinos a reciclar o lixo que produzem, esse projeto é muito bom porque o transporte do material sobre duas rodas é uma ótima alternativa aos tradicionais caminhões. Ao contrário destes, as bicicletas não poluem, não fazem barulho e nem ocupam muito espaço nas vias públicas.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) declarou estado de emergéncia fitossanitária em Mato Grosso do Sul devido ao risco de um surto da  lagarta "Helicoverpa armigera", que prejudica a soja. A praga foi encontrada em quatro municípios: Maracaju, Naviraí, São Gabriel do Oeste e Chapadão do Sul. É preciso tomar uma providência para evitar que essa lagarta prejudique a produção de soja daqui de Mato Grosso do Sul. Afinal, esse é o principal produto agrícola do nosso estado e, se houver algum problema, a agricultura sul-mato-grossense com certeza terá muitos prejuízos, assim como aconteceu em outros estadis. Apesar desse risco, os agricultores não devem utilizar os agrotóxicos de forma errada. Isso prejudicará a saúde e o meio ambiente e pode tornar a lagarta mais resistente, o que vai piorar a situação. As autoridades têm que orientar os produtores rurais sobre isso, fazer fiscalizaçôes para ver se eles estão cumprindo as normas para preparo, uso e armaz

A Prefeitura de Ariquemes, em Rondônia, retomará o terminal rodoviário da cidade, que há muitos anos era administrado por uma empresa privada. Muitos problemas de infraestrutura foram encontrados no terminal (goteiras, falta de bancos, entrada de carros e caminhões na área restrita aos ônibus, que está cheia de buracos etc). A antiga administradora do local entrará na Justiça para manter a concessão. A Justiça errará feio se atender ao pedido da empresa, já que esta não fez nada para melhorar a estrutura do terminal rodoviário. Agora que a Prefeitura retomou o local, ela tem que ter competência para resolver os problemas. Do jeito que está não pode ficar!