Victor Teixeira

A região sul do estado tornou-se palco de confrontos entre brancos e índígenas. Moradores de Humaitá atearam fogo em um prédio da FUNAI (Fundação Nacional do Índio), em um da FUNASA (Fundação Nacional de Saúde) e em carros, motos e um barco usados no atendimento aos índios. Os humaitaenses acusam os nativos da aldeia Tenharim de terem sequestrado três homens que estão desaparecidos para vingar a morte de um habitante da comunidade . Em Manicoré, um grupo de madeireiros e fazendeiros ateou fogo em casas de uma aldeia indígena. A segurança será reforçada na região por policiais e homens da Força Nacional. Estão sendo realizadas buscas pelos desaparecidos. Esse pessoal está sendo muito cruel com os índios por acusá-los sem ter provas e por destruir os prédios e veículos que atendiam às necessidades deles. Mesmo que alguns indígenas estejam envolvidos nos desaparecimentos , não se deve condenar a comunidade inteira. Até agora não houve mortes (nem de índios, nem de fazendeiros) nesse co

Nos dois estados os temporais deixaram vários mortos e desabrigados. Mais uma vez o governo mostra que não tem competência para prevenir essas tragédias. Os investimentos em casas populares para os moradores de áreas de risco e em obras para amenizar os efeitos das chuvas são ineficientes. Todo ano tem gente morrendo ou perdendo seu lar e seus pertences. Acho que o aquecimento global também está contribuindo para isso.

Há alguns dias atrás a Prefeitura de Costa Rica, aqui no Mato Grosso do Sul, realizou no Centro de Convivência do Idoso uma audiência pública para discutir o Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB). A população participou das discussões sobre o assunto. No evento houve espaço para perguntas e sugestões. Os representantes dos governos devem mesmo reunir-se com o povo, que realmente sabe o que está bom ou ruim nos serviços públicos. O que foi discutido nessa reunião com certeza dará origem a ações que melhorarão o saneamento em Costa Rica. Espero que esse evento não tenha sido feito em vão.

Deputados federais interromperam o recesso de fim de ano e estão peregrinando entre os ministérios  para agilizar a liberação de emendas e conseguir verbas para obras que possam render votos em seus estados nas eleições do ano que vem. Com certeza a maioria desses deputados trabalha desde o início do mandato para beneficiar a sociedade; estes merecem reeleição. Mas, entre eles provavelmente há alguns que não fizeram nada e só estão trabalhando agora para ganhar votos; esses têm que ser evitados pela população na hora de ir às urnas.

Uma briga entre vizinhos na noite de Natal acabou em tragédia em Campo Grande, aqui ni estado. Elza Aparecida Carvalho, de 44 anos, foi até a casa de um vizinho, no bairro Aero Rancho, para reclamar do barulho dos fogos de artifício que um adolescente e seus amigos estavam soltando. Houve uma discussão e a mulher foi empurrada pelo menor ; ela caiu na rua, foi atropelada por um carro e morreu. Tanto o motorista do carro quanto os envolvidos na confusão fugiram do local. Se for localizado pela polícia, o adolescente com certeza irá para uma UNEI (Unidade Educacional de Internação), nome pelo qual são conhecidas aqui no Mato Grosso do Sul as unidades de internação de menores infratores. Essa punição não é nada diante da barbárie que esse moleque fez. Com um simples empurrão, ele tirou a vida de uma mulher que só pedia o respeito ao seu direito de descanso e acabou com o Natal da família dela. As pessoas precisam aprender a respeitar os outros. Todo mundo tem o direito de fazer fes

No ano que vem o Governo Federal criará a Universidade do Trabalhador, que oferecerá aulas de marxismo, socialismo e capitalismo aos trabalhadores. O objetivo é politizá-los. A vida não é só Carnaval e futebol! O povo também precisa participar da política; a participação popular é decisiva para o futuro do paìs. Quando começar a funcionar, essa universidade também tem que ensinar os trabalhadores a votar certo para evitar que sejamos governados por corruptos.

Atualmente o país africano é palco de conflitos entre tropas do atual presidente Salva Kiir e soldados que apoiam o ex-vice Riek Machar, que foi destituído em julho.acusado de tentativa de golpe contra Kiir. Os chefes de governo da Etiópia e do Quênia chegaram ao Sudão do Sul para tentar mediar um acordo entre ambos os lados. Espero que os envolvidos cheguem a um acordo de paz para acabar com esse banho de sangue e tentem resolver de forma pacífica essa rivalidade. Eles deveriam refletir sobre os males que essa disputa esta causando à população. Os números de mortos e feridos (tanto militares quanto civis) não param de crescer. Muitas pessoas estão tendo que deixar suas cidades. A economia do Sudão do Sul, que já é um país pobre, com certeza está sendo muito prejudicada, o que piora ainda mais a qualidade de vida da população.

Em Águas Claras, no Distrito Federal, lixeiras que foram instaladas há menos de um ano já estão no chão. Elas foram colocadas sobre bases frágeis (na grama, na terra ou em pequenos pedaços de concreto), que não suportaram o peso. Acho que os responsáveis pela instalação das lixeiras tentaram economizar dinheiro na hora do serviço; pelo jeito eles investiram menos que o necessário na construção das bases de fixação. E essa economia gera prejuízos aos cofres públicos e à população. Isso mostra que o povo não é o único culpado pelos problemas causados pelo lixo, como a sujeira nas ruas e as enchentes resultantes do entupimento dos bueiros.

A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), aqui no estado, anunciou novidades para o próximo ano letivo. Houve ampliação de vagas com a criação de novos cursos e aumento de vagas em alguns já existentes. Além disso, a Universidade passará a utilizar a nota do ENEM. Agora, mais jovens terão oportunidade de estudar para ser alguém na vida e fazer algo bom para a sociedade. Espero que a UFGD tenha realizado melhorias na estrutura para que essas mudanças realmente surtam efeito.

Em Campo Grande, aqui no estado, o técnico em pintura Leandro Carvalho, de 34 anos, morreu no último dia 5 após a explosão de um cilindro pressurizado de tinta que estava sobre um caminhão da BR-163; sua cabeça foi arrancada e arremessada longe. Leandro, que era de Uberlândia (MG) e trabalhava para a empresa mineira Supervia, estava pintando as faixas da estrada. Segundo a assessoria de imprensa do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), o trabalhador não retirou a pressão do cilindro antes de abrí-lo. Uma investigação deveria ser feita para descobrir o que levou o trabalhador a querer abrir o cilindro sem retirar a pressão. Será que ele fez isso por que quis? Ou o equipamento usado para remover a pressão estava defeituoso? Ou será que não havia equipamento para isso no caminhão onde o homem estava? Se for comprovada uma dessas duas últimas hipóteses ou mesmo ambas, a Supervia tem que ser responsabilizada por não oferecer equipamentos adequados aos trabalhadore