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Outro gigante que acorda

De extinguir-se a poucos passos estão as convicções ideológicas fechadas ao reconhecimento da real força popular, seja ela interferindo direta ou indiretamente nas alas políticas. Tendência made in Paraná , a escolha dos governantes municipais pela baixa de sua remuneração também veio com tudo em cidades de nosso estado. Ainda assim dentre os políticos decididos a se deixar levar por esse vento há um grupo para o qual a inteligente escolha significa pouco à quitação de sua dívida moral a quem representa. Já faz tempo, estamos pagando a mamata de um grupo desonesto sem fronteiras partidárias infiltrado nas decisões acerca das transações financeiras teoricamente destinadas à construção dos monumentos à passada Copa e gerenciamento operacional de gigantes estatais como a Petrobras e a Eletronuclear. A sobreposição pelos larápios de sua fome monetária em relação ao bem comum saciou muito esta ânsia e moldou o contrário estado em que as finanças federais ficaram hoje, a causa de um travam

Herói tendo seu nome jogado na lama

Vê se pode! Mãos erradas estão desviando de sua essência o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Única bem fundada explicação às perseguições mediante multas que podem alcançar cifras milionárias, abordagens com armas e ameaças de expulsão contra residentes da reserva extrativista (RESEX) também batizada com o nome do notável ativista ambiental e dividida entre os municípios acreanos de Brasileia, Epitaciolândia e Xapuri (terra do homenageado). O tema foi discutido entre autoridades e a população em 27 de agosto numa audiência pública no Clube da Polícia Militar de Brasileia, originando acordos e criando expectativas a respeito de seu cumprimento. Não dispõe o ICMBio de alguma mente enraizada na realidade e, portanto, hábil para ajustar as atividades fiscalizadoras e punitivas deste organismo segundo o significado dos delitos e o perfil de quem os produz? O em parte desnecessário peso de carregamento confiado aos humildes ocupantes da RESEX (índios e mestiç

Índio brigar por terra. De novo?

Nosso território foi sempre o foco dos enfrentamentos entre índios, seus legítimos ocupantes, e as populações derivadas dos colonos portugas e de quem mais eles e seus descendentes que nos governaram para cá trouxeram, motivo que abafa entre os primeiros e a grande maioria originada dos segundos a graça da comemoração da Independência, incompleta para todos na prática. Muitas dessas áreas de conflito se localizam aqui no estado, onde os desentendimentos verificados nas últimas semanas nas cidades de Douradina e Antônio João (na qual morreu um indígena no anterior dia 29) entre nativos Guarani-Kaiowá e fazendeiros não passam de dois a mais na listagem de formas como a economia e a sociedade pagam o preço da inaptidão das autoridades "competentes" em esclarecer bem onde começam e acabam as áreas de interesse de ambos os lados. Tão desperdiçado o tempo segue sendo que não repõe por si só chances de conciliação entre os governantes e competidores! Os mais recentes embates pelos

Inversão trágica de papéis: jornalistas que viraram notícia

Não é incomum ocorrerem durante transmissões jornalísticas em rádio e TV ao vivo (pior ainda quando em ambientes externos) vexatórios imprevistos que desviam o trabalho da característica seriedade que o norteia. Quantos indivíduos do tipo "Cidão" (como se refere um palestrante a alunos que vão à escola no intuito de "se aparecer") já ganharam seus desejados minutos de fama fazendo gracejos para uma câmera em ocasiões inoportunas? Filmagens, assim como câmeras de segurança, pouco intimidam bandidos, caso do elemento que assaltou uma repórter e um cinegrafista da TV Tribuna, parceira da Globo no litoral paulista, além do entrevistado em abril no Guarujá. Mas pela cabeça de alguém já passou a ideia de que profissionais da comunicação poderiam "do nada" ser assassinados aos olhos dos telespectadores antes de assim terminarem as carreiras da repórter Alison Parker e do camearaman Adam Ward no dia 26? Mais dois números – junto a Vicki Gardnar, líder de uma câmar

Foi bom negócio antecipar o "presente"?

Surpresos nos vimos acompanhando ao repentino, veloz e inédito processo de transição administrativa municipal levado a cabo em Campo Grande no dia 25, anterior ao aniversário da cidade. Bastaram três rearranjos no motor do Executivo que terão colocado em ordem seus elementos e os de setores vinculados. Com mais precisão, foram dispostos na ordem original, intrínseca ao governo Alcides Bernal (PP). A reversão se realizou nada mais nada menos que com o retorno do mesmo após impopular cassação por improbidade administrativa em 12 de março de 2014 movida por vereadores sob o interesse em receber ilegais pagamentos de influente grupo criminoso desmantelado na Operação Lama Asfáltica e na Coffee Break, seu desdobramento. Há, no entanto, evidências de total purificação de seu status penal? A ideia de que os fins justificam os meios, invertida graficamente, não tem deslocado seu sentido prático. Atos próximos ou exatos de caracterizar o abandono por líderes políticos ou econômicos dos limite

A morte mal concluída dos ideais políticos desumanos

O presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores) Vagner Freitas chegou atrasado na relação dos mais novatos indivíduos a compactuar com idéias tirânicas como via de solução para o caos político e, na prática, geradora de benefícios apenas a seuas autores e quem a eles vincula-se em busca de privilégios, incitando, no dia 13, os correligionários do ajuntamento a "ir pras ruas entrincheirados com arma na mão se (os opositores ou "coxinhas" no palavreado petista) tentarem derrubar a presidente Dilma". Nas ocasiões exatas e antecedentes a sua morte aos 86 anos há 6 dias antes num hospital militar em Santiago, capital do Chile, o ex-general Manuel "Mamo" Contreras Sepúlveda recebia os louvores finais de um grupo social minoritário, com razão, dando-lhe o esperado "valor" cultivado com o título de criminoso mais abominável daquele país após dar à DINA (Direção de Inteligência Nacional) os comandos que moveram esta polícia política ao destino de sa

Jogo sujo e malcheiroso

Desapontamentos com o desempenho de redes de esgoto interligam parte das populações de Campo Grande e da paulista São José do Rio Pardo. Colocados numa balança, o Jardim Noroeste, na metrópole e centro principalmente político sul-matogrossense, e o bairro Buenos Aires, fariam-na em equilíbrio se a medisada de massa basear-se nisso, pois em ambos a situação literalmente está longe de cheirar bem há 10 e 12 anos, respectivamente, devido a sobrecargas nos aparatos que os atendem (no primeiro caso, a estação de tratamento de um presídio estadual e, no outro, uma que se presta a mais bairros do que deveria, 10 em vez de 3). Existem os beneficiados pelo incompleto cumprimento das funções destes estabelecimentos públicos. Apenas os seres repugnantes atraídos biologicamente pela podridão (ratos, insetos e micróbios), como muitos terão raciocinado! A estes são dispensados de ajudar na sustentação financeira dos bens, enquanto a população, mantenedora dos recursos junto ao governo e para quem f