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Motosserra na fortuna dos vândalos ambientais

Sabe aquelas coisas que são boas demais para serem verdade, por causa das desfavoráveis condições comumente inimigas de seu cumprimento? Um fato com essas peculiaridades está em curso no Pará, com relação ao tratamento dado a indivíduos e empresas que promovem desmatamentos na Amazônia por causa do maior rigor a diversos adeptos da exploração predatória, alvos de Ações Civis Públicas movidas pelo IBAMA requerendo multas no total valor de R$ 16,5 bilhões, o reparo dos danos, estendidos por milhares de hectares, e o entrave à concessão de financiamentos e incentivos fiscais aos réus até obedecerem às determinações. O sugerido andar da carruagem aponta avanços a seu seguimento para os bons rumos a serem percorridos na intenção de colocar em seus merecidos níveis e lugares os anseios das categorias que disputam o controle sobre as terras amazônicas – grandes fazendeiros e companhias, "povoa da floresta" (índios e ribeirinhos) e grupos ambientalistas em geral –, de acordo com a m

Igual foco na natureza urbana

Compromisso estabelecido com o Ministério Público aqui do estado sob assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), à Prefeitura de Bonito ficou por missão estender para o território urbano a ela competente o atencioso tratamento com que gerenciam a Gruta do Lago Azul e outras belezas naturais contribuintes para o desempenho econômico da cidade, à qual atraem turistas, até gringos. Coincidindo, trata-se a igual modo de questão ambiental, o monitoramento das condições de saúde e segurança das árvores, nas quais podas radicais ou decorativas passam a ser vetadas, devendo ter atenção apenas os trabalhos requeridos em espécies vegetais com problemas que representem perigo à integridade dos cidadãos e seus bens. O cumprimento desses deveres está sendo promovido em parceria com a Fundação Neotrópica Brasileira, que provavelmente iniciou as atividades voltadas ao assunto ministrando junto aos gestores municipais um Curso Sobre Poda e Arborização Urbana em 21 e 22 do mês passado. Nen

Dimensões incompatíveis entre si

Ficaram para a Prefeitura e os moradores da cidade paulista de Avaré os custos (não abrangentes apenas às questões financeiras) dos prejuízos induzidos pelos danos um um semáforo derrubado há dias no encontro das avenidas Bahia e Major Rangel após a carga de um caminhão vindo de Sumaré atingir fios do aparelho. Até que se concluam os processos de conserto ou troca do sinaleiro estarão sendo testemunhados e sentidos na pele e nos nervos de quem inclui aquele trecho nas rotas para seus cotidianos deslocamentos os reflexos da falta dos dispositivos e, consequentemente, entender o significado que esta sinalização especial começa a ter no aglomerado urbano (mesmo situando-se no interior do estado que sedia uma das mais famosas metrópoles do planeta) por conta de seu nível populacional (na casa dos 100 mil habitantes), que influencia na frota de veículos particulares, ainda mais por dela dependerem justo as regiões de alto fluxo. Tendo os recursos públicos direito ao nome que recebem por es

Revolta conjunta

Em nosso estado, frente à carência nos governantes de habilidades para gratificar financeiramente os esforços de quem movimenta seus serviços endereçados à população, os funcionários públicos acordaram! A greve dos professores estaduais começada no dia 27 e encerrada neste dia 3, expandiu por entre a comunidade estudantil de nosso território as dificultosas experiências inseridas a partir do dia 25 no dia-a-dia de quem frequenta as escolas municipais de Campo Grande, onde não são o único grupo social privado de seus direitos, já tendo isso se generalizado há semanas na sociedade no campo da saúde como resultado da suspensão de atividades por grande parte dos médicos. Algo já bem familiar à realidade em que operam os serviços de saúde pagos forçadamente pelas massas populares em todo o território nacional, é certo que na capital as filas e os procedimentos assistenciais em si costumam andar abaixo da velocidade compatível com o valor exigido pelas vidas humanas, rebaixando-se a níveis

Brincando com quem não brinca em serviço

"Um chamado de emergência não é brincadeira. Pena que muita gente não pensa assim!", dizia uma apresentadora da versão do telejornal MGTV 1° Edição voltada à Zona da Mata mineira antes de uma reportagem com foco na demonstração do estorvo que representam os trotes recebidos pela Defesa Civil e o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) em Juiz de Fora, produzindo mais chuva sobre um terreno insuportavelmente inundado que durante anos aguarda uma trégua, sem estimativas precisas de quando se realizará, mas todas indicando tratar-se de um longínquo futuro, inatingível para nossa geração. Seres humanos gostam de espelhar suas características nos animais, acontecendo muito isso em nossa cultura popular, não barrando chances de o fenômeno manifestar-se nas diferentes sociedades. Tradição felizmente democrática, acolhedora tanto de atribuições boas – o professor ou a mãe atentos feito corujas, aquele(a) que é bonito (a) igual a um gato – como ruins – embriaguez semelhante

Fuga por caminho sem volta

Dando de cara com inalteráveis indícios de que a casa vai cair, a fuga – quando possível – é é a estratégia mais adotada por criminosos, embora não sejam raros os que decidem arcar com a bronca perante as autoridades. Também nada escasso é o histórico de êxitos na adesão à primeira tática, permitindo aos adeptos do crime escapar às penas ou abrandá-las, benefício possível com a expiração do flagrante. Andrey Hernandes, 32 anos, cidadão paraguaio de contraditória dupla personalidade – fazendo parte, em nosso território, do mercado criminoso, contra o qual lutava em prol da sociedade em seu país, atuando como policial –, e seus camaradas, um rapaz de 19 anos e outro de 26, tiveram de arcar com os efeitos negativos de terem optado pelo narcotráfico na ocasião em que as polícias de Três Lagoas, aqui no estado (de onde saíram em dois carros com mais de 660 kg de maconha), e de Presidente Epitácio, no interior paulista (por onde seguiam a fim de despistar os "homens" da primeira ci

Relações políticas e diplomáticas estremecidas

Boa parte das atividades dos mais variados governos e organizações pelo mundo afora vem se centrando no amparo ao povo do Nepal desde o dia 25 do mês passado, quando as dificuldades surgiram como resultado de um forte terremoto de quase 8 graus na Escala Richter e das "réplicas" (abalos de menor intensidade) que o sucederam, matando e ferindo dezenas de milhares e desabrigando milhões. Até o Facebook organizou uma campanha visando arrecadar fundos para a reconstrução do país. Embora a criação e os incentivos ao ingresso nessas correntes solidárias consigam ativar em muitos de nõs a compreensão da semelhança entre este contingente populacional e nossa sociedade nos quesitos de inteligência e sentimentos defronte às mais diversas situações – desconsiderando as distâncias e a variabilidade de tais características perante às diferenças culturais – e da universal cobertura de nossa vulnerabilidade às forças da natureza, majoritariamente impossíveis de serem domadas pelas cada vez

Desafios a novo segmento econômico

Que Mato Grosso do Sul não está mais tão deslocado frente aos estados mais ricos do país quanto a diversificação econômica, nós daqui já sabemos. Â agropecuária, responsável pela antiga identidade econômica regional, uniram-se os setores de prestação se serviços e principalmente as atividades industriais em variados gêneros, dentre os quais são novatos o de papel e celulose (representado pelas grandes fábricas em Três Lagoas) e silvicultura, o cultivo de árvores para servir a esta e outras áreas, conduta benéfica à natureza, poupando as já ameaçadas espécies nativas e secundariamente as formas de vida delas dependentes incondicionais por dispensar a exploração intensiva das mesmas, assim como teria atraído seres do reino animal antes desaparecidos. Nada, todavia, é perfeito, e os progressos na área não têm garantido, pois, caminhos limpos limpos e regulares, podendo ser muito mais expressivos com a superação de barreiras a estes impostas por ineficiências no deslocamento de matérias-pr

É o que eles têm para o povo!

A edição do telejornal local Bom dia Rio Grande, da sucursal gaúcha da RBS, grupo de comunicação afiliado da Globo no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, veículada no dia 13 do último mês teve como atração de destaque o acompanhamento ao vivo, por uma equipe de reportagem, da difícil rotina dos usuários do transporte coletivo em Alvorada, na região metropolitana de Porto Alegre. Relatos de cidadãos que esperavam ônibus levam-nos a concluir que essa primeira etapa é apenas o começo do teste de resistência de sua paciência, saúde e segurança possível com a superlotação e o mau estado de diversos veículos, nos quais não vão a passeio, e sim no cumprimento de suas obrigações cotidianas, como os estudos e o trabalho. A primeira entrada ao vivo da equipe flagrou alguns ônibus trafegando muito cheios, filme visto por nós incessantemente e, por isso, já transformado em um dos elementos caracterizadores das paisagens urbanas brasileiras e dos outros países subdesenvolvidos. Mais tarde era na

Dos ringues à prisão, em poucas horas

A noite daquele sábado, 19 de abril, foi um marco divisor nas vidas de dois homens que não se conheciam, ambos do interior de São Paulo, embora com grande diferença de idade, bem como de seus respectivos familiares. Uma explosão de fúria sofrida pelo lutador (uma vez campeão nacional) de jiu-jitsu Rafael Martinelli, de 27 anos, procedente de Valparaíso, por causa de uma desavença com a namorada em relação a dúvidas sobre a paternidade de um filho que este espera levou o rapaz de cerca de 2 metros de altura e pesando 140 quilos a perambular pelos corredores do hotel Vale Verde, seu local de hospedagem de onde logo mais partiria rumo a um ginásio onde participaria de uma competição em Campo Grande, nossa capital, investindo contra tudo que havia a sua frente, como portas, câmeras e sensores de segurança, extintores de incêndio, parte do teto e o engenheiro eletricista Paulo César de Oliveira, alojado no estabelecimento também para trabalhos nesse estado às vésperas de completar 50 anos,